Para 62 anos tem uma pinta só comparável a (outro) bom homem para os lados de Felgueiras. Olhos claros, sorriso aguçado, e "paleio" para dar e vender. Homem vivido, rebelde e impulsivo; com uma ética moral como já não se usa nos tempos actuais em que tudo é rápido, volátil e sem muitos esforços. Bom pai, excelente marido e, essencialmente, o meu melhor amigo.
Saudades dele neste dia do Pai. Saudades das nossas conversas sobre o mundo mundano, sobre as gajas que passeiam sensuais nas esplanadas do nosso Algarve no verão. Saudades do abraço de amigo, da cumplicidade de olhares e da troca de piadas parvas sem nexo. Saudades do que afinal, graças a deus, continuo a ter mesmo à distância de quase 700 km. Hoje é o dia"P".
"P" de Pai, "P" de Policarpo. No pensamento e no coração corporizado; sem merdas e mariquices. Sem máscaras, somente com a sinceridade ao alcance dos grandes e imortais. O meu Pai é assim...grande e imortal...sempre...para sempre...
Sem comentários:
Enviar um comentário