quarta-feira, setembro 10, 2025
"Da Vida para a Vida"
terça-feira, setembro 09, 2025
Always
(Sardinhada da boa com família em pleno verão tórrido em Faro Algarve .)
"Meditações"
Que as coisas futuras não te preocupem. Chegarás a elas, se tiver de ser assim, levando a mesma razão que agora usas para as coisas presentes.
sexta-feira, maio 30, 2025
A propósito das Amizades (parte II)
No retorno ao meu Faro de nascimento sempre obrigatório também o reunir com este grupo de amigos que me acompanham (pelo menos) desde a adolescência até ao presente.
As primeiras noitadas no saudoso Morbidus, os inícios de noite no salão de jogos Bijou ou as jogatinas de snocker e matraquilhos no sr Fernando foram vividas com todos eles.
Saudades...dos tempos sem tempo que escorriam lentos com a adrenalina positiva das descobertas de um admirável mundo novo.
Mudam se os tempos e os hábitos mas nunca a amizade que nos une, derramada numa refeição com bom vinho e um gin vertido cedo (a malta já ultrapassou a quinta década ) no Rooftop do AP Eva Senses Hotel.
Haja estrada para galgarmos juntos e mais jantares e partilhas para juntarmos ao álbum de recordações colectivo.
A propósito das Amizades (I)

sexta-feira, março 07, 2025
Só Morre quem Nunca Viveu
Olá Tio espero que a viagem tenha sido boa.
Não sei se já chegaste mas sei convictamente que não partiste.
Continuas a caminhar firmemente no meio de nós com aquele sorriso espontâneo e alegria de viver que continua a contagiar.
Imagina que ao ir ao teu encontro o comboio chamava se liberdade e tinha gravado os teus cravos de Abril, vermelhos como o teu sentimento de liberdade individual e colectiva.
Imagina que, no sitio onde os que te amam se juntaram para te celebrar, está um busto do Salgueiro Maia assinalando novamente os votos renovados da liberdade que te preenche.
Imagina que a tua filha me chamou "primo malvado" por recontar as tuas histórias e no meio das lágrimas e nostalgia provocar risos como aqueles que tu gostavas de dar e receber.
Imagina que me sinto de coração leve por saber que irás continuar a tua caminhada repleta de aventuras renovadas com a tua sede de tudo questionar (Deus meteu se em sarilhos por que tu nunca irás deixar de colocar questões e dúvidas existenciais).
Isto aqui não será o mesmo sem ti.
Vão faltar as nossas conversas de horas a falar de tudo e de nada.
Ficará na minha mente as idas ao alentejo e as sandes de presunto com batatas fritas crepitantes.
Não me esquecerei nunca dos domingos de praia com cerveja gelada e sandes de chouriço alentejano e o embaraço da Patricia com o qual tu te deliciavas de forma deliciosa.
Naquelas águas calmas do Atlântico ensinaste me a nadar sem pé e a arriscar na vida, combatendo sempre.
No chão pelado do campo da horta da areia impeliste me a andar de bicicleta. Lembras te? Descíamos a rua do matadouro e desaguávamos nas salinas onde o sal salgado e árido brilhava com o teu unico deus Sol.
Continuarei a falar contigo e a questionar as tuas respostas, como sempre tu continuarás a responder me calmamente e a dizer que te estou a tentar "dar a volta".
Sei que continuarás a colocar o "outro" em primeiro lugar e a apoiar com alegria sincera quem mais necessita.
Sei que estás aliviado e em paz, não houve missas nem discursos demagógicos (não quisermos arriscar a tua fúria e reprimenda, ainda interrompias a discussão dialéctica com Deus e regressavas para nos repreender).
Não sei se já chegaste mas sei que não partiste.
Um abraço do teu amigo Paulinho
quinta-feira, abril 13, 2023
Eterno(s) Retorno(s)




quarta-feira, junho 15, 2022
1 de Maio (fora do dia)
quinta-feira, maio 13, 2021
Conversas na Praia (made in mothers day)
terça-feira, setembro 25, 2018
Paradoxos da Tangência
A vida é feita de tangentes, verdade para mim vivenciada vezes sem conta desde os tempos tenros até ao presente galopante que cavalga o dia a dia sempre apressado que corrói, constrói e (des)contrói.
Uma tangente e seu paradoxo corresponde ao fio da navalha com duas lâminas aguçadas: Uma para o "jardim do bem" outra para o "jardim do mal". Confusos?!...nada de muito complicado para interiorizar e intuir.
Aquele olhar á tangente, no limite do "fora de jogo", olhar que foge para alguém com o qual não nunca mais nos iremos cruzar na vida, olhar que mata, olhar que fere, olhar que ama. A tangente de um passo mal dado ou de uma ultrapassagem (quase) mal calculada (na estrada da vida).
Todos nós vivemos nos limites dos sonhos que perseguimos, daquele metro que passou há um minuto e nunca mais apanharemos com a disformidade de rostos e situações potenciais nas quais não seremos envolvidos pela tangente (perdida) de um minuto que pode representar a mudança de direcção de uma vida inteira.
Tudo se mede afinal pelos metros que apanhamos, pelos comboios que perdemos, pela ultrapassagem que (não) fazemos numa qualquer auto estrada ora cheia de trânsito, ora vazia e oca somente preenchida pela luz dos sinais e seus códigos de cores.
Ao fim ao cabo um "para-arranca" eterno no qual estamos presos e condenados ao limbo que as nossas escolhas nos ditam.
Tudo é um paradoxo e uma tangência, ora o que fazemos, ora o que não fazemos. Rumos e ultrapassagens a velocidades variáveis. Como a vida: Uma imensa mescla, misturada com a irregularidade que as ondas do mar nos proporcionam.
Mas o que seria da vida sem paradoxos, tangências ou reconstrução de ciclos e abertura de novos trilhos para caminhar?!
terça-feira, abril 12, 2011
Crónicas da Minha Terra
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
A Máscara (segundo Macário)
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
A Vergonha (segundo Macário)
(C A R N A V A L capice?!).
Dizem as certamente más línguas Farenses que Macário veio para Faro de passagem, esperando ser recompensado pelo ganho da capital Algarvia
(tristemente só no papel digo eu...), com uma pasta ministerial num governo laranja que afinal não surgiu. Dai - dizem as sábias más linguas - eis que qual ambientalista fanatizado e fornicado com as hordas certamente imberbes de Faro, que o "home" toca a distribuir autoritarismo musculado; cortar daqui e dali para o bem final do Carnaval em terras de Faro.
Carnaval...é o circo em que a minha cidade de nascimento se tornou...agora a verdade escorre no signo da vergonha...versão segundo Macário, claro está...