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quarta-feira, abril 01, 2020

Ensaios de Solidão



|Arrepiante e Comovente...estas imagens atravessam religiões e credos diferentes, uma praça deserta onde um homem no silêncio e solidão carrega a ansiedade e medo de um mundo recolhido e em auto isolamento| Francisco a dar lições de comunicação e de forma brilhante a passar a mensagem chave: Estamos todos no mesmo barco, nunca a igualdade entre homens esteve a nu como neste momento, nunca foi tão prática e real como nestes minutos recentes congelados e reservados para a eternidade| 🙏❤️👏🇻🇦 |

|Creepy and moving ... these images cross different religions and creeds, a deserted square where a man in silence and solitude carries the anxiety and fear of a withdrawn and self-isolated world | Francisco giving lessons in communication and brilliantly passing on the key message: We are all in the same boat, never has equality between men been naked as at this moment, it has never been so practical and real as in these recent frozen and reserved minutes for eternity |

sexta-feira, abril 02, 2010

1 Abril (escrito dia 2...)

Dia tradicionalmente destinado à mentira do ano, forma de brincar ou fugirmos à realidade nua e crua. Em todos os tablóides de referência "petas"; umas maiores do que outras, com mais ou menos graça. Dia também da fundação do "meu" Farense (nos infernos da 3ª nacional), e das comemorações adjacentes que pulvilharam Faro de um colorido clubista ainda forte e intenso. 

No entanto é um dia, pela sua génese "lúdica" da mentira, de reflectirmos um pouco sobre a mentira que nos rodeia na imagem flácida das máscaras de todos os nós no dia a dia, na frieza com que por vezes encaramos as pessoas e sua essência; da forma rude como por vezes atropelamos os outros (e somos também abalroados...). Tentando fazer sentido no contraditório...no dia da mentira...a verdade. Que verdade? A verdade que nos assola a todos nós nas nossas horas mais negras e sombrias, nos medos que possuímos dentro de nós e que muitas vezes temporizam o tempo e nos param nas decisões simples mas necessárias para o nosso bem estar existencial e metafisico.

A(s) verdade(s) afinal que não conseguimos nem queremos encarar: Que para fugirmos do medo, temos que dar um passo no escuro, sentir o coração a acelerar na dúvida do que vem a seguir; agarrarmos a mão que está aberta e dar os primeiros passos num caminho cheio de pedras para remover. Acompanhados...nunca sozinhos...