Mostrar mensagens com a etiqueta GREVE. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta GREVE. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, novembro 25, 2011

Fura Greves

Greve em terras lusitanas; sinónimo dos tempos difíceis em que ralhamos por pão na boca seca de tanta crise e dificuldade no dia a dia do planeta global.

Furei a greve pelo aliar de vários factores. Tenho uma entidade patronal justa, preciso de trabalhar e intui que "valores mais altos se levantam" do que o simples facto de protestar sem que esse protesto legitimo  se traduza em melhorias práticas na vida colectiva aqui dos indígenas (onde me incluo)  da pátria esburacada.

Cada vez mais, possuindo o meu ADN os genes de esquerda liberal/moderada, odeio a classe politica que, da esquerda à direita, não se resume- reduz - a mais do que tão somente a um bando de bazófias dialécticos que nos afundam o mais que podem.

Estamos no pais do Duarte (Lima), do Isaltino (Morais...sem moral...). Na segunda pátria de Jardim (Alberto),  Vara (Armando) e companhia. Estamos afinal no pais em que os políticos são pálidos, baços, corruptos e bocejantes.

Furei a Greve não por patriotismo ou por estar contra a génese (sentimento) do protesto. Furei a greve por na prática sentir que na encruzilhada em que estamos; a melhor solução é lutar na prática do dia a dia (quem ainda tem essa hipótese). 

Furei a greve porque as centrais sindicais não são mais do que bandos organizados que vivem da boa fé e desespero dos trabalhadores, sendo assim iguais aos que criticam.

Furei a greve porque não gosto do Cavaco Silva, do Passos Coelho, Louçã, Portas ou José Seguro, e não me deixo transformar em ovelha no rebanho manso. 

A minha solidariedade para todos aqueles que dolorosamente sofrem pelo desemprego e fome, pela injustiça deste mundo cão e feito de egoísmos em que a economia dorme com a politica fornicando-nos a todos.


segunda-feira, dezembro 06, 2010

Fura-Greves

Altura adequada para, num "frio-quente", fazer o balanço do que foi a primeira greve geral tuga desde 1988.

Em primeira instância: A guerra de números habitual entre o governo e as centrais sindicais cá do burgo; realidades fictícias que não traduzem rigorosamente nada de verdade e de factos provados. A guerra das estatísticas e eventuais ganhos, avança atropelando - sempre - a verdade e a ética.

Segundo ponto de relevo: Na observação in loco no  terreno prático da luta (puta) do dia a dia, não anotei as diferenças abismais apregoadas de um dia mobilizador de greve. Transportes públicos (quase) parados e ambulâncias com sirenes ligadas e estacionadas em 2ª fila, foram os sinais mais visíveis de protesto cá na minha Invicta de adopção.

Terceiro tridente a retêr: "Furei" a greve; porque simplesmente como milhões de tugas, em ano de vacas magras e esfarrapadas onde o cu bate sempre no chão de um país de maus políticos, de má politica e piores opções e decisões; preferi dar o meu castigo (futuro) nos próximos actos eleitorais com a doce indiferença de um voto escrito em branco. 

Afinal forma de dizer a estes políticos imbecis (na maioria) que o meu desprezo tem mais impacto de protesto indo-lhes directamente às fontes de receitas dos votos per capita; esvaziando as tetas das vacas gordas dos mamutes da teia politica da lusitânia pátria esventrada.

sábado, dezembro 06, 2008

A Frase

"O Ministério não negoceia sob chantagem."
Pequena nota de rodapé...negoceiam...negoceiam...com justiça ou não é muita "fruta" ter 120 mil professores e afins nas ruas todas as semanas...continuo no entanto com a minha "teoria"...Alguém se lembra dos alunos?!

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Gritos Mudos

Lembrei-me do titulo da música dos nossos (propriedade colectiva) Xutos e Pontapés. De facto a vida leva-nos por vezes a conter os gritos e a vociferar para dentro, canalizando ódios, frustrações e desilusões várias. O segredo parece estar na atitude mental que nos permite dosear o grito entre a versão muda e a estrutura audível (para a sociedade) para o exterior do muro de silêncio no qual nos deixamos por vezes cair. A pergunta sai...os professores hoje em todo o país...soltam gritos audíveis somente para eles mesmos ou lembram-se dos milhares de alunos envolvidos nesta educação ferida de morte?
Just a plain question...

Greve II

Greve com adesão de 90%, segundo sindicatos
A greve de professores agendada para hoje está a mobilizar mais de 90 por cento dos professores, garantem os sindicatos, enquanto o Ministério assegura que a maioria das escolas está aberta.
«A adesão é muito acima dos 90 por cento. O desafio era fazer desta a maior greve dos últimos 20 anos, mas temos aqui a maior de sempre em Portugal», afirmou o porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira, em declarações aos jornalistas.
De acordo com o também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), os sindicatos já dispõem de dados relativos à adesão ao protesto em «largas dezenas de escolas», tendo apenas informação de uma escola com uma participação abaixo dos 90 por cento.
Já o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, garantiu hoje que «a maioria das escolas está aberta», apesar de reconhecer que a paralisação conta com «elevados níveis» de participação.
«Apesar dos elevados níveis de adesão, a maioria das escolas está aberta. Algumas com aulas, outras eventualmente sem aulas», afirmou o responsável, em declarações à TSF.

Greve

Anuncia-se para hoje uma mega greve a nível nacional da classe dos professores. Nada de novo atendendo à crescente tensão não-dialogante entre os professores e seus sindicatos representativos e o Governo central, encabeçado pela Ministra da Educação. No entanto continuo com a minha teima fundamentada de que quem se vai fornicar no meio de todo este processo não educativo em curso (versão PREC moderna) é o simples aluno e derivadamente os paizinhos naturalmente preocupados.
Wait and see...Wait and see...