Ao som de um calor pré-verão tomo o primeiro café do dia. Aproximam-se furtivos e cambaleantes (como manda a praxe) 3 estudantes embriagados ainda pela luz da noitada na Queima das Fitas. Recordo-me de mil histórias, de sabores e sensações que ainda me adocicam a boca e o espirito, guloso/saudoso desses tempos em que a cerveja se destilava com o ôdor da própria orvalhada da noite. Sorrio para dentro, continuando o ritual iniciático das primeiras leituras do dia. Já longe os estudantes riem, cambaleando alegremente na ignorância madura dos verdes anos em que tudo é vivenciado ao máximo.