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quarta-feira, novembro 19, 2008

Desejos Sinceros

Aqueles que seguem este espaço de opinião subjectiva sabem do meu férreo desejo público e assumido, aquando da campanha presidencial nos States. O desejo de Obama representava - representa - um polo catalizador de mudança global, perante um cenário de devastação biblica nos vectores base de qualquer sociedade (neste caso no todo global). Obama pode representar o inicio da mudança; a mudança da maré. O crescimento de entusiasmo em volta da sua campanha a nível mundial foi o corrolário da necessidade desesperante - de todos nós - de uma mudança radical e de corte transversal com o passado recente. Desejo - desesperadamente - que Obama não fique refém dos seus próprios paradigmas e não torne o verbo em mito. Por agora existem expectativas e alguns sinais preocupantes daqueles que se agarram ao poder desesperadamente. Aqueles que estavam (aparentemente) de forma incondicional com Bush ou Mcain, são afinal elementos que se prostituem de valores e querem arduamente "dormir" com o ex-inimigo. Tudo uma questão de ajuste hipócrita de poder perpétuo.

quinta-feira, novembro 13, 2008

O Humor de Mcain

Como é do conhecimento público aqui na blogosfera, fui um de muitos que apoiei de forma incondicional Barack Obama, no desejo seguitista sincero de milhões para a sua eleição para presidente do mundo (perdão...dos States...). No entanto as recentes entrevistas de Mcain e suas tiradas humoristicas, permitem concluir que o ex candidato é um homem com fair-play, honra e alto sentido de humor. Foi - na minha opinion maker - vitima do factor anti-Bush geral e de uma vice presidente terrivelmente mal escolhida. É o que dá tentar combater o factor raça pelo factor género sexual...

quarta-feira, novembro 05, 2008

Final (começo) Feliz

Entre crises agudas de ansiedade, e esperança reforçada a cada actualização de dados, vivi com intensidade a vitória histórica de Barack Obama nos Estados Unidos. Foi uma vitória não somente dos Estado Unidenses, mas essencialmente de todo um mundo ávido de uma mudança positiva e radical. A derrota do estóico, mas ultra conservador Mcain, reflecte a viragem de um velho mundo para uma nova faceta em que o esforço concertado de individuos, independentemente da sua raça ou credo, poderá iluminar com mais esperança um mundo esburacado. Sensação boa a de beber café e fumar um prego fumegante sabendo que "wako" Bush se foi e que chegou um poeta negro, cidadão do mundo e com uma nova "hands on aproach" ao puzzle global.

terça-feira, novembro 04, 2008

Inside Out (IV)

O ex-ditador cubano Fidel Castro elogiou o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, e atacou seu adversário republicano, John McCain, em mais uma de suas reflexões publicada hoje pela imprensa oficial da ilha.
Obama "é, sem dúvida, mais inteligente, culto e equânime que seu adversário republicano", diz Fidel, que não aparece em público desde julho de 2006 por questões de saúde.
Fidel ressalta os aspectos raciais do candidato democrata, dizendo que ele "é em parte de origem negra, e nele predominam a cor escura e outros traços físicos de dita raça" e que "estudou em um centro de educação superior onde se graduou com notas brilhantes".
O artigo de Fidel afirma que hoje "será um dia de grande importância" por causa das eleições nos EUA e que "a opinião mundial estará atenta", pois "se trata da nação mais poderosa do planeta".
"O povo dos EUA está mais preocupado com a economia do que com a Guerra do Iraque. McCain é velho, belicoso, inculto, pouco inteligente e sem saúde", afirma Fidel, de 82 anos -paradoxalmente, ele próprio, obrigado a se afastar do poder que exercia desde 1959 por doença, passando a Presidência ao irmão Raúl,em fevereiro.
"Obama é considerado o melhor orador político dos EUA das últimas décadas. Sua compatriota Toni Morrison, Prêmio Nobel de Literatura de 1993 (...), o qualifica de futuro presidente e poeta dessa nação", acrescenta.
"Observei a luta entre os dois adversários. O candidato negro, que tanto assombrou ao obter sua nomeação na disputa com fortes adversários, tem suas idéias bem articuladas e bate várias vezes com elas na mente dos eleitores", escreve.
Cit in G1 Globo (artigo na integra)

Inside Out (III)

O republicano John McCain já foi chamado de um político independente, de um herói e de um sobrevivente. Mas o título que o senador pelo Estado do Arizona mais almeja é o de presidente dos EUA.
Essa meta escapa-lhe por entre os dedos há muito tempo. Aos 72 anos de idade, McCain se tornaria o homem mais velho a assumir a Presidência norte-americana em um primeiro mandato, e tem se empenhado muito para realizar esse feito.
Nos agitados últimos dias da campanha que antecederem o dia da eleição, as pesquisas de opinião mostravam McCain atrás do democrata Barack Obama, tanto nacionalmente quanto em Estados antes republicanos. Mas estar em desvantagem nunca impediu o candidato de lutar.
McCain viveu mais de cinco anos como prisioneiro de guerra no Vietnã, fez seu nome no Congresso entrando em conflito com seu partido por discordar de uma ou outra política e travou uma dura batalha pela vaga republicana nas eleições presidenciais de 2000, na qual foi derrotado por George W. Bush (então governador do Texas).
O comitê de campanha de McCain apresenta a história pessoal dele como uma narrativa de coragem, honra e experiência, contrastando assim com Obama, de 47 anos, senador pelo Estado de Illinois em primeiro mandato.
"O próximo presidente não terá tempo para se acostumar ao cargo", disse McCain em um comício realizado em Defiance (Ohio). "Eu já passei no teste. O senador Obama, não."
Cit in Globo

Inside Out (I)

Os primeiros resultados e projecções são animadores (sem serem esclarecedores). Nos 5 dos 8 estados chave para a eleição potencial, o democrata aparece à frente das sondagens de "boca de urna". O resultado conhecido da primeira mesa eleitoral escrutinada traduziu-se numa vitória por 15 votos a 6 de Barack Obama. Apenas pequenos sinais que a esperança está acesa. Aguardemos por noticias (boas de preferência).

quarta-feira, outubro 22, 2008

Chapa 10

Segundo as últimas sondagens o colored Obama chegou à casa dos 2 dígitos de vantagem sobre o cinzentão Mcain. Bons (aparentes) ventos sopram dos States, reforçando uma ténue esperança que afinal pode o mundo respirar um pouco melhor. Cheira a primavera Kennedyana, esperando apenas que o desfecho não culmine em mais um assassinato sem resposta tal qual JFK, versão novo milénio.

segunda-feira, setembro 29, 2008