Com o desenrolar da minha vida profissional em cadência agitada desde que cheguei de férias, tem existido algumas intermitências no contexto espacio-temporal neste blogue. Por vezes temas importantes que registo mentalmente durante o dia ficam "esquecidos" por alguma falta de tempo aliado a um cansaço em que o corpo e a alma pedem descanso dos ossos fisicos e mentais resequidos durante a jorna laboral.
Tudo "isto" a propósito da polémica extradição de mais de 3000 mil pessoas da etnia cigana lá para os lados da França. Irónico os "francius" esquecerem que no pós II Guerra Mundial, foram os "noir" e "castanhos" dos povos do magreb outrora francês que reconstruiram a dilacerada França Gaulista.
Esquecem-se também deliberadamente que os tugas de cá constituiram também força laboral importante a partir da década de 60, precisando de esperar pacientemente décadas para deixarem de ser reconhecidos como apenas cidadãos de segunda categoria.
Agora again a memória vai curta novamente e toca a extraditar por crimes maiores e menores (e não crimes também...) ciganos para os seus pontos de origem. Uma perguntinha: E os francêses espalhados pelo mundo...gostaria o seu governo que fossem tratados assim?!