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sábado, agosto 20, 2011

Notas d'Verão

Verão a destilar de forma agradável e lânguida, com sol praia e areia deslizante por baixo dos pés já negros do bronze Algarvio. Leituras várias a olhar para as ondas, jantares divididos entre família e amigos, com a alegria sincera de quem nos ama pelo que nós somos.

A vida é um jogo de reconstrução constante em que as batalhas, por vezes (muitas vezes), são duras e longas. Somente os fortes prevalecem na força mental do acreditar (sempre) do que somos e do que valemos. Na parte das considerações metafisicas do "real significado da vida"; estas férias tem sido um bom ponto para uma nova partida aliciante.

Daqui a 3 dias a (re)descoberta do Porto, com uma passagem rápida por Viena. Depois o mergulho nos novos desafios e o rever do ciclo vasto de amigos. 

Minha vida: O eterno retorno entre vários pontos, com múltiplas paragens e estações. Afinal a eterna satisfação/insatisfação da viagem que progride...

domingo, junho 26, 2011

Biquinis & Biquinis

Brisa d'Verão

Aproveitando os primeiros dias "a sério" de verão e o final de semana prolongado; eis que dei as primeiras passadas no areal e braçadas em  banhos de mar correspondentes.

Companhia de amigos em tardes solarengas e finais de dia acabados numa qualquer esplanada com cerveja, tremoços e dois dedos de conversa escorrida no mel da cumplicidade que somente as boas amizades (re)unem.

Linhas curtas inerentes à "moleza"  que o calor dita mas pensamento focalizado numa semana que se avizinha trabalhosa, longa e decisiva em alguns aspectos profissionais.

Calço as havaianas; descalço o pensamento nu e livre e arrepio caminho.

domingo, agosto 29, 2010

Crónicas de Verão (V)

Acabo estas crónicas - fragmentos - de verão já com a nostalgia que dita o novo rumar a norte para mais uns meses de labuta forte. Curioso o destilar de telefonemas de amigos: A Sul já o cheiro das despedidas camufladas e sempre disfarçadas com um até já forte e sentido. A Norte o positivismo do mel da amizade de quem deseja o meu retorno  para jantares e encontros de "coisa nenhuma", onde a conversa surge sempre fluida e sem rumo definido.

Penso, que, apesar de todas as dificuldades deste ano, sou um homem  com sorte. Às vezes não damos conta dos neutrões positivos que constituem a nossa vida. Dos jogos de afectos, das afinidades e caminhos cruzados com pessoas que nos querem e desejam bem.

Por vezes isolamo-nos na esfera dos nossos receios, na capa das nossas defesas; no elixir que (aparentemente) nos protege e nos parece revigorar. Temos de assumir de uma vez por todas que a capa dos nossos medos é o inimigo principal da amálgama que pode constituir a nossa felicidade futura. 

Crónicas de Verão (IV)

A noite Algarvia continua com o pulsar próprio que marcou a  minha cadência de muitos anos. Os grupos juntam-se agora nas esplanadas junto ao centro histórico, ao contrário de tempos já mortos, arrebatando em crescente a lua e rumando para pontos vários em todo o Algarve.

Agora  o tempo - para mim - é constituído tendencialmente pelos reencontros de verão com "manadas" de amigos. A ansiedade de outros tempos, é marcada agora pelo relax de um convivio sem as pressões teen dos sitios da moda e dos pontos de encontro inerentes à ansiedade que a idade ditava.

Nas ruas dos bares, sinto a falta do Morbidus, do Chaplin ou da discoteca Olimpus. Na Rua de Santo António, a emblemática Bijou é substituida por uma qualquer loja fashion e sem muito conteúdo. A história de cada um de nós é efectivada - validada - também pela temporização que dita modas e alterações "ambientais".

Crónicas de Verão (III)

As férias são para mim a altura devida para fazer as pazes com os deuses da literatura universal. Devoro nos areais algarvios autores vários, seguindo a moleza lenta que as férias ditam e ordenam. 

A média de um livro de 150 páginas por dia, parece-me o ritmo escorreito e fluido que me realiza e suaviza os neurónios - queimados - após mais um ano de lutas. Intervalo as metáforas literárias com um mergulho no mar Algarvio e braçadas vigorosas. Relaxo, flutuando no mar limpído e nú. 

sexta-feira, agosto 27, 2010

Crónicas de Verão (II)

Dia de partilha de Afectos em familia. Após manhã na praia (antecedida de noite entre amigos), sardinhada em familia. Copos destilados ao sabor do tinto alentejano, peixe tostado no sabor apetitoso ditado pela temperatura mediterânica, que faz o pescado Algarvio ter o flavour adequado e (quase) imbatível. 

Meu pai, meu tio e eu (pausa entre homens): Vagueamos nas memórias de quem já não está, recordamos com nostalgia tranquila os tempos que já passaram. As baterias em aberto no futuro. A preocupação (não) revelada do estado de saúde de meu tio e a doença maldita que o aflige. Mais um digestivo e o positivismo a imperar após momentos de pensamento solto em que o cinzento ganhou vulto. 

Crónicas de Verão (I)

Quase um orgasmo tântrico ao sentir pela 1ª vez em 3 anos, o sabor sensitivo do areal algarvio. Mescla liquida, unida com o mar do calmo atlântico, em que a Ria Formosa funciona como catalizador de união entre o equilibrio de um ecosistema rico, vasto mas mal tratado pela mão humana.

O habitual homem das bolas de berlim gordurosas e sebentas; com pregões gastos mas bem humorados. As habituais miúdas adolescentes a exibirem as formas do corpo firme trabalhado especialmente para a vaidade narcisista - própria da idade - de um conto de verão.

Perto, algumas figuras de meia idade sem noção de estética corporal, crepitam ao sol com um hedonismo fútil e (des)ajustado. Um breve olhar para o meu umbigo envolvido inestéticamente num "pneu" próprio dos excessos de férias, traz-me de volta à realidade.

Somos como somos, pensamos como pensamos, agimos como agimos. Afinal, frutos dos tempos e das atitudes que tomamos e com as quais somos confrontados. Sem dramas...

domingo, agosto 01, 2010

No Horizonte

Cresce a ansiedade conforme o dia 8 de Agosto se aproxima do horizonte, devidamente marcado como o primeiro dia de vacaciones de verão. Regresso ao meu Algarve de sempre, aos cheiros e cores que sempre me acompanham na memória de sentimentos, complementada pelo grafismo subliminar de imagens e cenários que "mexem" comigo.

Já penso no mar claro e na areia branca que me irá dar aquela sensação de paz e tranquilidade, que me aplaca e permite recarregar baterias de forma suave e com boas vibes ao redor. A banalidade tranquila de caipirinha, intervalada por cerveja gelada com o riso de amigos e as piadas de sempre, mescladas pelas nossas novas aventuras assimiladas na roda viva da vida sempre em mutação.

Até lá, ultimo as últimas cartas do naipe  laboral, (re)organizando alguns projectos (já) em desenvolvimento e toda a sua dinâmica comunicacional. Preparo também mais uma semana de aulas no Instituto de Artes e Ciências, antevendo a "supresa" já revelada aos colegas e formadores, de que cumprirei a promessa de, nas aulas de "chat" em b-learning, estar comodamente instalado no areal Algarvio...


domingo, julho 25, 2010

Canção do Engate

Dia de calor aproveitado para uma caipirinha à beira mar, seguida de areia nos pés e leitura, molengona e saborosa, destilada até ao final da tarde solarenga. Verão quente com os primeiros incêndios (deliberados ou não...) a surgirem nos media à beira mar plantados, onde o mundo parece parar e a minha mente encontra paz interior.

O meu olhar desvia-se (nada) subtilmente do livro de ocasião (fugaz)para se fixar de forma compenetrada num casal de idosos também colocados no areal tórrido e quente. Ela, com cabelo ainda grisalho e com uns olhos azuis magnéticos; incrustados simetricamente numa tez morena e com traços da beleza de outrora. Ele, com ar malandro e descarado, bigode branco e farto; sinais de vida bem vivida e com maneirismos de uma viuvez de longa data, já aceite na tranquilidade das pedras que povoam o caminho da vida.

Não contenho o riso (in)discreto pela troca de palavras amenas no ocaso das idades; em que o "macho" faz  a corte à "femea". Ela timidamente recua satisfeita pela insistência determinada do "bigodes". Ele solta um riso sedutor e recomeça a "canção do engate". Bom chegar ao limiar do sol e da lua e ainda pensar na arte complexa da conquista. Arrumo a tolha e o livro, e discretamente deixo os love birds sozinhos no areal denso e  já quase deserto.

sexta-feira, julho 23, 2010

Verão Azul

Confesso-vos, que eu - algarvio convicto - tenho a maior das dificuldades mentais de aceitar o verão desajustado que povoa nesta altura a minha Invicta de adopção. Entre ondas de calor galopante, ventos frios e noites em que é necessário puxar o lençol para tapar as partes "pudibundas"; lembro-me com ansiedade da contagem decrescente rumo às minhas vacaciones no meu Algarve de acolhimento umbilical.

Na retina, surgem as imagens que se multiplicam: A velha enrugada do costume a vender no areal branco bolas de berlim gordurosas e açucaradas, o café fumegante bebido em qualquer esplanada perto da praia; ou a imagem sensual/cómica dos corpos femininos reluzentes ao sol, mostrando ora as curvas sensuais, ora a celulite maldita acumulada durante mais um ano.

Já me imagino a pegar na toalha, esticar-me ao sol como camarão a fritar com margarina derretida na crosta e a ler qualquer livro de ocasião. O vento suave do final de tarde a indicar-me caminho para  um mergulho tranquilo; antes de (mais) uma noite com amigos destilada e umas cervejas geladas em qualquer ponto de encontro à beira mar.

Brasil? Palma de Maiorca? Côte D'Azur? Ok...respeito...mas Algarve for me...

sexta-feira, maio 28, 2010

Toujours (le soleil)

Com o sol a penetrar de forma forte pela abertura deliberada das persianas do meu quarto, apresenta-se um verão antecipado e que me coloca nos píncaros da boa disposição existencial. 

O verde é "mais" verde; a luz elimina a penumbra do tempo parado e cinzento. Nas encruzilhadas da vida, momentaneamente, perdemos o rumo e fugimos para a desorientação errática. O Verão é assim uma forma de me (re)lembrar quem sou, mesmo que por vezes não saiba para onde vou...

domingo, maio 23, 2010

Hot Hot Hot

Domingo embuido no quente intenso que já anuncia os aromas de verão. "Cheira" a bikinis reduzidos, areia debaixo dos pés; futebolada de amigos e bolas de berlim em pleno areal Algarvio. Confesso-me a mim próprio e deixo destilar o desejo para que este verão tenha alguns dias de paraiso e direito às férias com aroma de sol que já me fogem há cerca de três anos. 

A vida para o mexilhão normal está fucked e a douta área da comunicação não escolhe timings comodistas e de férias pré formatadas para deixar de fluir; mas que uns dias a comer os cozinhados da dona Virginia e noites de lua cheia com os amigos de sempre vinham mesmo a calhar...

terça-feira, maio 18, 2010

Eco Kids e RFM Juntos


A organização do I Festival Eco Kids orgulha-se de anunciar uma parceria dinâmica e forte com a dinâmica líder de audiências radiofónica em Portugal: A RFM.

A partir de agora a rádio oficial Eco Kids irá transmitir toda a info necessária para que a larga franja destinatária do evento possa ter updates regulares de informação.

Stay tuned...

terça-feira, junho 23, 2009

Sol

Confesso-vos que o verão e o sol quente, trazem em mim um renovar de energias várias. A vontade de pular cedo da cama; de produzir e criar. A vontade de lutar rumo ao triunfo (sobretudo "aqueles" mais dificeis de alcançar...) e de tentar marcar a diferença. Tudo uma questão de temperamente e de modus operandi de encarar a vida de frente, como um forcado a fazer a "pega" ao touro. Olho no Olho, Frente a Frente. A diferença é que nas "pegas" os cornos do touro estão cortados e amansados. Na vida a lide tauromáquica é por vezes mais dolorosa. No entanto os frutos a serem colhidos (a curto-médio ou longo prazo) são assaz mais saborosos.

sábado, junho 20, 2009

Vera(n)o

Confesso-vos...o cheiro do calor do verão anunciado, aliado ao contacto sensitivo com o sol e a areia molhada sob os pés despidos, fazem-me perceber um pouco melhor o sentido da vida. Afinal prova validada, de que esta porra toda é feita de fatias simples mas intensas...