Na AutoEuropa a polémica parece residir no trabalho necessário aos Saturdays para a (alegada) sobrevivência da estrutura em Portugal. Cá para mim “cheira-me” a mais um triste exemplo em como uns e outros (trabalhadores e Direcção) aproveitam a onda da crise para tentar colher dividendos. Os partidos e organizações sindicais rapidamente engolem a verdadeira génese das coisas e a subvertem. Outro exemplo chega dos insultos com que Sócrates foi brindado na visita a uma Escola (vocacionada para as salutares artes). Apelidado de “fascista”, por putos imberbes que não sabem sequer o que é um “fascista”, o primeiro ministro só colheu o que plantou ao fazer campanha politica junto às criancinhas ignorantes. Não será difícil de imaginar quem instigou os pobres miúdos da geração do hedonismo materialista; mas também aqui a culpa deriva para os políticos no global. A avidez do querer mostrar, resvala em jogos de oportunismo em que os verdadeiros valores são adulterados. Seja na AutoEuropa, seja numa qualquer escola de adolescentes à beira de um ataque de nervos…