Dias em que Portugal tem amanhecido louco, na normalidade da insanidade já banal de crimes por condenar, personagens sem vergonha e o sentimento da impunidade que protege os ricos, poderosos e corruptos.
Detenho-me na prisão de Isaltino Morais, e penso na sua libertação: após 24 horas de cárcere por alegados erros processuais. Contemplo a (quase) culpa provada do assassinato (por razões económicas) da já tristemente famosa Rosalinda às mãos (morais e/ou físicas...) de Duarte Lima; e leio (já sem muito interesse) a milésima declaração de Alberto João Jardim a tentar explicar o...inexplicável ocultamento do buraco financeiro da Madeira.
Nada já me espanta neste pais mal amado, mal estruturado e mal amanhado. A única coisa clara é que 180 mil estiveram na rua (em Lisboa e Porto) escamando o sentimento de repulsa ante o estado a que esta merda toda chegou.