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terça-feira, maio 28, 2019

Berardo e a Face do (não) Destino

Não poderei dizer que o alto impacto mediático das (não) declarações de Joe Berardo no parlamento lusitano  me tenham particularmente apanhado desprevenido e com a "guarda em baixo". 

Vivemos num Pais onde os grandes (pseudo) banqueiros, os políticos maratonistas de carreira partidária de fundo, ou os gestores nomeados para os Jobs dos Boys, não representam mais do que o sentimento de impunidade que grassa em quem prevarica em alta escala com o dinheiro de todos nós.

Joe representa a face mais sombria da moeda: A velha história (falsa neste caso) do tuga que arduamente singra na vida, qual história da Linda de Suza e sua mala de cartão na versão cor de rosa e não realista da coisa.

Berardo representa o gozo da impunidade sem (com) cor partidária, o humor seco e escancarado no descaramento de quem sabe não ser apanhado na teia da justiça. Tão somente um comércio proteccionista fomentado pelas várias lógicas de aparelhos de poder onde a escala de distribuição de dinheiro ilícito faz paragem obrigatória em muitas igrejas ávidas por molhar o bico sequioso das patacas douradas dos empréstimos colossais que nunca serão pagos (cobrados).

Continuamos a ser o pais do (não) destino, das bifurcações sinuosas que escorregam em negócios de ocasião, em compadrios financeiros sem nexo; em fundações culturais (re)pagas vezes sem conta com a capa da arte pública ao (aparente) alcance de todos.

José Manuel Rodrigues Berardo envergonha os intrépidos Madeirenses que galgaram oceanos para lutar por um futuro melhor nos continentes do mundo globalizado. No geral faz corar de vergonha a imensa legião de portugueses que diariamente lutam honradamente por um futuro melhor para si e para o seu clã.

Mas o cerne da questão é a falta de vergonha não punitiva de quem tem uma fortuna avaliada em seiscentos e oitenta  milhões de  euros e deve cerca de mil (milhões) á banca...



terça-feira, março 03, 2009

A Insustentável Estupidez do Ser

Adulterando o titulo do excelente filme; ocorre-me a metáfora linguistíca relativamente a alguns factos irritantes que tem marcado a actualidade cá do burgo. O congresso do PS não passou mais de uma fachada de passeio dominical em que os media se viram castrados e limitados na sua acção e capacidade normal de informação, própria de uma democracia desenvolvida (pelos vistos não é o nosso caso). Alegre (Manuel), continua a sua saga de "minino" guerreiro, versão left, na qual não assume caminhos, vias ou opções. Um pouco ao estilo "vou-me embora, não vou, vou-me embora, não vou". No caso Freeport reina a desinformação deliberada, comprovando-se que as missivas ditas confidenciais - ao abrigo do segredo de justiça - nada valem. Um funcionário que queira encher os bolsos com um pocket money de qualquer orgão de comunicação, ou politico cabalista; sabe já os caminhos a percorrer. Na banca reina a incrivel paz pôdre, esquecendo escândalos recentes, e encobrindo com rastos de fumo e estatisticas irrealistas, (re)provando, afinal, a nossa banca é de douta confiança. Pauso aqui a lista, até ao dia de amanhã...prometo continuar...of course...

terça-feira, dezembro 23, 2008

Vergonha BPP

A instituição outrora liderada por João Rendeiro,vê agora surgirem as primeiras acusações formais por burla agravada e afins calamitosos. Jorge Jesus é o primeiro "notável" a declarar as perdas e prejuizos avultados. Entre anónimos e Vips, muitos se seguirão. Triste o estado da Banca-Nação, quer na nuance privada ou na sua vertente promiscuamente pública e nada púdica.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Natal Próximo

Após a doce S. se ter ido embora, fui dar o mini passeio dominical perto do Carvalhido no Porto, onde resido faz 9 anos. Nota-se nas montras o colorido próprio do natal comercial, com o fluxo de pessoas inerentes à curiosidade do que não podemos comprar. Tenho a certeza convicta que será um Natal para muitos de contenção de despesas (falo por mim) e para outros tantos mais um Natal de loucuras de endividamento, com o beneplácito da banca que se prostitui vendendo dinheiro por dinheiro. A recente achega do BPN, serve para nos (re)lembrar da aldrabice pegada que a entidade bancária no seu geral atingiu nos últimos anos. As culpas repartem-se pelas entidades supracitadas, o governo e os consumidores finais, histéricos - todos - na corrida louca num mundo narcista e material ao máximo exponencial.
É Natal...

segunda-feira, novembro 03, 2008

BPN out

A proposta de nacionalização do BPN surge apenas para reforçar que até a banca vai de tanga e que apesar dos sucessivos roubos e atropelos ao comum cidadão não consegue sobreviver sem a acção salvadora do Estado. Curioso é o facto de que despedem-se bancários e afins dos bancos, mas os ordenados chorudos dos executivos de topo não são mexidos. Estranha forma esta de combater a crise em que quem se fode mais uma vez é o triste e pobre mexilhão lutador.