Domingo é daqueles dias em que o dolce fare niente (algo do género...) aparece como recompensa após uma semana "esticadinha" a nível de trabalho e, nesta fase, também como bálsamo - em tom de bónus - do regresso ao conceito do "eternamente estudante".
Durante cerca de 7 anos, por imperativos profissionais, passei muitos Domingos a trabalhar e sem o gozo orgásmico da pausa mais estupidificante da semana, mas que nos permite sempre sentir o sabor das coisas simples que pulvilham a vida mundana de (quase) todos nós.
Retenho o olhar mental nas noticias de top (?!) do primeiro dia da semana. João Moutinho amua no Sporting e assina pelos Dragões à procura da glória perdida na última temporada (quer Moutinho, quer os Dragões...).
A bomba maior surge com o anúncio oficial da paternidade de Cristiano Ronaldo. Sim...o "nosso" Cristiano é, pasme-se, pai solteiro e o seu rebento é fruto de mãe incógnita (ironia, claro está...). Na sua bondade o Cr9, aceitou a custódia exclusiva do filho, pretendendo a mãe manter-se na capa do desconhecido especulativo.
Continuam também as discussões acerca das eleições presidenciais (já decididas) e o report do fait divers (quase) anónimo de Fernando Nobre numa qualquer festa popular na Afurada. Nos laranjas partidários, Passos Coelho - não o PSD - ultrapassa pela 1ª vez Sócrates nos últimos 8 anos. No plano mediático Moura Guedes admite recorrer da decisão que arquiva o seu amor VS ódio por Sócrates (e vice versa...).
Assim (es)corre mais um Domingo de verão quente. No alto do meu gozo banal do conceito prático Dominical, passei um dia perfeito na companhia de areia solta, som das ondas e a companhia de um bom livro. Pareceu-me melhor a companhia dos elementos naturais, cocó de cão na praia, choro de miúdos e biquinis da moda; do que seguir as noticias cá da tugolândia à exaustão...