Como muitos de vós já sabem (intuindo da minha escrita em posts anteriores), não morro de amores por Cavaco Silva. Algarvio de nascença, como eu, esta figura da fauna política tuga dos últimos 25 anos, nunca esteve nos meus eleitos preferidos nem do rol daqueles que, dum quadrante diferente da "minha" esquerda, ,merecem a consideração e fair play que acho justa para aqueles que pensando de forma diferente de moi merecem a admiração e consideração pela forma correcta com que defendem os seus pontos de vista.
"Cavaco o Cinzento", poderia ser a curta frase que define a minha não relação com o conceito de "Cavaquistão", massificado durante as maiorias sociais democratas de tempos já distantes. Arrepia-me a hipocrisia com que Cavaco se arma em arauto moral da nação, assobiando para o lado no que concerne à sua auto responsabilização para o estado "que esta merda" chegou.
A cereja no topo do bolo, surgiu há poucos dias quando - despudoradamente - proferiu palavras infelizes acerca das suas parcas reformas (sim...plural...) e dando sentido (falsamente) humanista ao mencionar que abdicou do seu vencimento enquanto presidente da tugolândia como "esforço de guerra" contra a crise.
"Esqueceu-se" somente de mencionar que o fez para puder acumular 2 reformas na ordem dos 7 mil euros e ajudas de custo presidenciais de 2900 da moeda do descontentamento de todos nós.
Tudo uma questão de honestidade ou falta dela...afirmo eu...