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domingo, setembro 25, 2011

Ribera es Biba

Com o novo grupo "facebokiano" da Santíssima Trindade, oportunidade de rever fotos, vídeos há muito guardados no album (não) virtual de memórias individuais e colectivas. Seis anos da minha vida em que as noites eram longas no meio de festas e eventos e os dias amanheciam selvagens e ainda com a carga da noite anterior.

Recordo-me que no período mencionado marquei e organizei mais de 1500(!!!) festas das cerca de 53 instituições existentes na área do grande Porto e afins. Não esqueci nomes, situações hilariantes, momentos menos bons e factos, que contados, resvalam para a imaginética de filmes de drama, comédia, humor negro, aventura ou qualquer outro género cinéfilo sem formatação e "cutes".

Parte do que sou hoje devo a esses anos loucos e doidos em que a lógica do "comer antes de ser comido" impunha pensamentos rápidos e decisões firmes. Guardo na mente o que aprendi, o que cresci e o que interiorizei acerca da bondade e maldade que constitui a amálgama de qualquer ser humano.

Afinal, como diz o velho ditado indio, "Em todos nós existe um cão bom e um cão mau; ganha a luta aquele que for melhor alimentado".

Filosofias à parte; sigam o link e divirtam-se na partilha de memórias e situações: http://www.facebook.com/groups/154325244653924/

domingo, setembro 12, 2010

Fizemo-nos Homens...

Final de semana dividido entre jantares e copos escorridos em conversas variadas e sem "ordem de trabalhos" definida. Na sexta tudo foi destilado pela zona da Arca de Água com jantar de final de curso bem regado nas asas do verde vinho de baco e conversa até horas proibitivas em bancos de jardim gastos mas parecendo ganhar nova vida pelo fluir das palavras num grupo de 10.

Sábado marcado por um funeral madrugador, e uma tarde passada em Leça na companhia de 2 pessoas que me deram muito no meu trajecto enquanto homem e ser humano. Depois de (tentar) apoiar e minimizar uma perda já esperada mas sempre traumática; jantar na baixa para o aniversário do "Ice", e reunir afectos e cumplicidades com cerca de 30 vozes que não ouvia há algum tempo.

Viragem para a rua do Breyner e esplanada sugestiva com palmeira gigante e empregados fora de tempo e má memória no anotar de pedidos. Velhas histórias de velhas guerras e velhas lutas na ribeira do Porto,  nos anos da irreverência (pessoal e profissional) que nos deram a escola e sensibilidade para hoje sermos talvez menos dramáticos nas dificuldades e sabermos ultrapassar as pedras de caminho.

Sempre bom revêr o Marocas, Alda, Cláudia, Miguel Meskita, Nelson Araújo (o aniversariante); Pedro  e outros tantos que me acompanharam - acompanham - na vida e suas histórias. Nós vivemos o que mais ninguém viveu, lutámos, ganhámos e perdemos: Tornámo-nos Homens. Ponto.

sexta-feira, março 05, 2010

Do Baú...


Conto-vos sinteticamente (não tão sinteticamente assim...) uma pequena história que se passou comigo há cerca de meia dúzia de anos na Ribeira do Porto. Aqui o autor destas linhas locomovidas a cigarro e café, era relações públicas de 3 dos mais mediáticos bares dançantes académicos da Invicta (tom pomposo para denominar 3 tascos grandes, fenómeno de popularidade e alto impacto na camada académica do Porto). 

Numa  noite longa de festa louca, deparo-me com a visita sempre cinzenta de 2 agentes da bófia municipal cá do burgo. Entre os pedidos de licenças, as ironias fartas de ameaças e uma postura rude e arrogante; travou-se um daqueles diálogos de surdos-mudos extremado até ao tutano. Um dos elementos policiais, notoriamente "ganzado" (escrevo agora "alegadamente" para não ter problemas difamatórios, mas a questão não se coloca pois não menciono que os policias se chamavam Júlio e Paulo...); acusou-me de ser arrogante e prepotente (não o que estava ganzado, mas o gordo, sim para aqueles que conhecem a história...o Júlio) e de não respeitar a autoridade musculada (lógica salazarista e pidesca...) de quem não ouve e fala de cartilha viciada.

n.d.a Naturalmente a história acabou em multa punitiva por quem detém um falso poder, e numa troca de olhares glaciares entre as 2 partes envolvidas. Nada de estranho numa Ribeira que decaiu também pela má policia e autoridade ora musculada, ora obediente a servir interesses vários. 

Factual e Real.


terça-feira, março 03, 2009

Perigos

A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP), presidida pelo dinâmico António Fonseca, anunciou uma série de conferências com os candidatos à edilidade Portuense, de forma a "filtrar" a quem dará seu apoio nas próximas eleições. Fiz parte da 1ª direcção constituinte da Associação no inicio do milénio e conheço as boas capacidades e espirito de luta de António Fonseca (actualmente a estrutura alberga 200 sócios da área metropolitana do Porto...); no entanto o caminho não poderá passar pela "venda" por um prato de promessas, a um qualquer candidato. As soluções tem de ser de fundo; mas já virão muito tarde...infelizmente...

sexta-feira, novembro 14, 2008

Histórias da Noite

Lembro-me dolorosamente (mesmo há distância de 3 anos) de 2 figuras que atormentavam a velha Ribeira do Porto. Na altura tinha alguns interesses estratégicos e posicionais na zona, sendo Relações Públicas de 3 estruturas históricas da noite Académica da Invicta, bem como responsável directo de uma dos espaços mencionados. Aprendi à minha custa a saber contornar obstáculos, pressões e fazer do medo um catalizador para o novo ganho de coragem. Aprendi a ser mais homem, a respeitar aqueles que comigo e/ou sob as minhas ordens enfrentavam o mesmo inimigo silencioso por vezes, mas sempre presente. lembro-me das ameaças, das pressões, dos jogos de cintura que era necessário fazer. Recordo com satisfação o facto de nunca me ter traido, de não ter abdicado de valores éticos e morais que ainda hoje regem a minha vida. Adorava o anoitecer da Ribeira, o amanhecer ao som das músicas da moda ou de um qualquer tema pimba que animavam os milhares de estudantes que "rodavam" nas 3 estruturas. Fui à Ribeira há poucos meses com amigos e com a minha S. Disfarçei, mas senti uma tristeza imensa pelas recordações boas e más. Essencialmente por tudo o que a Ribeira representou no Porto a vários níveis; e que hoje se resume a um universo de escombros e ruinas partidas de dor sem retorno. Já foi, Já não é. Talvez um dia ainda o seja, no sentido de recuperar côres, brilhos e cheiros que ainda hoje me acompanham no subliminar real. Para mim tudo isso acabou numa noite há 3 anos em que falei comigo mesmo e li na minha consciência falante a necessidade de começar noutro ponto, com outras referências. Não fugi. Simplesmente ausentei-me sem regresso.