Ainda me recordo da (quase) pré meninice e dos primeiros contactos com o mítico ZX Spectrum e as filas intermináveis para adquirir as novidades dos jogos gravados em cassetes com um trade logo artesanal da US. Gold.
Anos mais tarde na faculdade o bocejante MS DOS e a aula de introdução à informática a acumular com cartão vermelho para o último ano do curso de Ciências da Comunicação; confusos (difusos) para mim, os conceitos informáticos e um pesadelo na minha cabeça ameaçando a conclusão da licenciatura almejada, juntamente com a cadeira de análise estatística (creio) cozinhada também com mais uma dose de um novo "monstro" denominado "sistemas informáticos".
Os primeiros contactos com jogos de computador na idade adulta e o primeiro boom da internet revolucionária, mas ainda pré histórica na velocidade e diversidade, levaram-me a uma inflexão nas barreiras mentais pré formatadas: A era da simplificação estava a chegar e eu instintivamente embarquei nela como um menino enamorado por uma loja de doces diversa e apelativa.
Fui aprendendo por mim, ora pesquisando ora perguntando aos primeiros crânios da área que conheci: Malta da FEUP, um misto de hackers iniciais e programadores de futuro assegurado.
Passando a minha fase de caloiro (não) virtual, o avanço progressivo das primeiras redes sociais em escala (quem não se lembra por exemplo do popular Hi5, ou o snapchat primitivo MIRC?), a curiosidade aguçou-se e limou arestas na prática que permitiu o desenvolvimento do meu embarque sem retorno no mundo das redes sociais, blogues e escrita criativa aliada também à componente profissional.
Passados vinte e cinco anos desta revolução industrial Copernicana, a nível da(s) forma(s) de vermos, comunicarmos e interagirmos com o mundo (pessoal e profissional), muito mudou e os desafios comunicacionais mantém-se em mutação acelerada.
Trabalhando na área da escrita criativa e produção de conteúdos, gestão de plataformas sociais e assessoria de comunicação; sinto todos os dias que o meu embarcar "no escuro" há 25 anos atrás trouxe-me alegres dores de cabeça, que moldaram para sempre o meu trajecto profissional, a minha vivência pessoal e a minha forma de encarar o mundo.
Passados vinte e cinco anos desta revolução industrial Copernicana, a nível da(s) forma(s) de vermos, comunicarmos e interagirmos com o mundo (pessoal e profissional), muito mudou e os desafios comunicacionais mantém-se em mutação acelerada.
Trabalhando na área da escrita criativa e produção de conteúdos, gestão de plataformas sociais e assessoria de comunicação; sinto todos os dias que o meu embarcar "no escuro" há 25 anos atrás trouxe-me alegres dores de cabeça, que moldaram para sempre o meu trajecto profissional, a minha vivência pessoal e a minha forma de encarar o mundo.