Últimas do Ano

No momento em que escrevo estas linhas apressadas, os telemóveis dão-me um raro momento de paz no carrossel que tem constituido os últimos 4 dias de trabalho. Tudo a postos para uma passagem de ano inesquecível no Aliados Winter Club, com mega jantar volante, actuação da excelente Wanda Stuart e destilação de sons de dj´s convidados. Tudo "isto" dá gozo, mas que dá um trabalho do c....

Café da Manhã

Ao som de um calor pré-verão tomo o primeiro café do dia. Aproximam-se furtivos e cambaleantes (como manda a praxe) 3 estudantes embriagados ainda pela luz da noitada na Queima das Fitas. Recordo-me de mil histórias, de sabores e sensações que ainda me adocicam a boca e o espirito, guloso/saudoso desses tempos em que a cerveja se destilava com o ôdor da própria orvalhada da noite. Sorrio para dentro, continuando o ritual iniciático das primeiras leituras do dia. Já longe os estudantes riem, cambaleando alegremente na ignorância madura dos verdes anos em que tudo é vivenciado ao máximo.

Uma Tarde (de Abril)

Ao fazer a minha "volta" diária e mergulhar nos jornais em odôr de papel, olho levemente para a reposição (pela enésima vez) do filme (excelente) de Maria de Medeiros "Capitães de Abril" - Serviço público habitual com que nos brinda a RTP; as repetições da repetição - Penso que daqui a 2 dias os meus pais fazem 35 anos de casamento sólido e feliz. Viro a página no jornal, e desfolho a crise habitual servida em dados frios. Mesmo no mundo dos jornais as pessoas não tem rostos e resumem-se a lançamentos meramente estatistícos. É 25 de Abril e há 35 folhas atrás um punhado de homens corajosos deu-me a liberdade de hoje poder escolher (mesmo que mal), de me peidar na rua, de dizer obscenidades acerca do futebol e, essencialmente, possibilitou-me crescer enquanto homem livre capaz de tomar e assumir as minhas opões (correctas ou incorrectas). Para eles hoje a minha singela homenagem nestas mal traçadas linhas.

O Dilema de Sócrates

Goste-se or not do Sr. Engenheiro, o facto é que a oposição tuga tem feito acreditar ao nosso premier que a maioria absoluta ainda é possível; apesar do caso FreePort. Mas o que fornica a mente confusa do mexilhão portuga (todos nós), é a duração desta crise, puta e vagabunda dengosa; que insiste em nos cobrar por cada fornicadela do dia a dia. Já me mentalizei que a luta incessante e o espírito de sacrifício são os factores que nos podem unir enquanto devir colectivo e solidário para, num qualquer dia de verão, podermos beber o nosso vodka laranja e gritarmos : Arre puta que já foste tarde…no entanto o dilema de Sócrates será, sempre e inevitavelmente, possuir cujones para governar se a maioria absoluta esfumar-se nos votos (ou ausência deles) que os desesperados tugas colocarão nas urnas dentro de pouco tiempo.

Debate

Assisti ontem no excelente “Prós e Contras” da RTP ao debate que juntou os cabeças de lista dos principais partidos cá do burgo esburacado. Nada de relevante a reter, filtrar ou recordar. Fazem comichões no cérebro a recordação de figuras como Mário Soares, Álvaro Cunhal, Sá Carneiro e afins. A “velha guarda” está bem órfão, pelo triste exemplo dos cabecilhas das quadrilhas que visionei ontem.

Post scriptum : Vergonhoso no mínimo a promiscuidade com que os partidos (na sua totalidade) “cruzam” candidatos, aproveitando um ano de 3 eleições directas. “Ou entras aqui ou ali”, parece ser o mote despudorado.

Degustação

Ouço I Ka Barra (Your Work), actualizo os mails e leituras após quase 1 semana de férias abençoadas pela Páscoa Algarvia. Penso já no regresso à turba Portuense de adopção. Frase curtas porque a escrita custa a sair após dias de vacaciones pachorrentas tal como o je adora. Confesso…saudades do cheiro da S…O perfume da mulher ansiada é sempre o mais saboroso, mesmo na ausência doce de umas mini-férias em ambiente familiar. Tudo é uma viagem de eterno retorno. Satisfação – Insatisfeita. Não é isso que move montanhas? Ou será a Fé?! Provavelmente os dois elos ligados. Talvez.

Feliz Páscoa

Scarlett Lips

PlayGirl Tuga II

Movimentações

Em ano de 3 eleições major, começam os habituais jogos de bastidores públicos. Algumas notas soltas para todos vós.
1) Elisa Ferreira assume que se ganhar a Câmara do Porto fica…se perder também fica…no parlamento Europeu.
2) Um estudo do jornal Expresso (não refutado) apresenta uma tabela de intervenções/e afins,onde se vê o triste não – trabalho dos nossos deputados no parlamento Europeu. Figuras como Miguel Portas ou Sérgio Sousa Pinto, transmitem para consumo interno a imagem de marketing estilizada de trabalho suado. No parlamento Europeu é que do doce” sovacão” nada…Do Veterano João de Deus Pinheiro já nada se espera além de doces partidas de golfe e dolce faire niente…mas dos “jovens”?!
3) Na minha terra nata o presidente da edilidade (José Apolinário) cortou o bigode para enfrentar o ecologista Macário. Quem quer que ganhe, na minha opinião, será o assumir da derrota de Faro. Venha o Diabo e (não) escolha.

U2 New Song

Tridente

Em altura do tridente da sacramental trindade; avizinham-se 3 eleições no calendário Tuga com desfechos quase iguais...ou não...passo a explicar : Se Sócrates não conseguir afastar a onda de suspeição aventada pelo caso Freeport, ganhará mas - na minha opinião - com forte penalização percentual. Se as nuvens se desvanecerem por milagre (não acredito...), então será um passeio triunfal, fruto de um PSD sem rumo e de uma esquerda canibal que se devora em si mesma. Quanto à questão de Manuel Alegre (personagem que admiro), o seu "pára-arranca", acabará por se transformar numa novela quixotesca, que se traduzirá na montanha a parir um rato albino sem graça. No entanto se Alegre ganhar uma (re)definição de rumo claro e apontar baterias...o jogo será outro...

Star Trek 2009

Nova Bronca

A concessão por 75 anos de toda a rede rodoviária nacional à Estradas de Portugal levantou dúvidas ao Presidente da República. A decisão de Belém surge pouco depois de ser conhecido o resultado da quinto concurso (Concessão do Baixo Tejo) de um programa de oito concessões lançado pelo Governo com base no novo modelo de financiamento das Estradas de Portugal desde finais de 2007.
Em Novembro de 2007, o Governo extendeu a concessão da Estradas de Portugal até 31 de Dezembro de 2099 e transformou a empresa em Sociedade Anónima de de capitais. Na altura foi levantada a questão de que o diploma do Governo poderia abrir a porta a uma privatização a prazo do sector rodoviário nacional, questão que o Executivo se apressou a desmentir.
Segundo explicou na altura o secretário de Estado das Obras públicas, Paulo Campos, tal como acontece no Plano Nacional de Barragens, "a longevidade do contrato está associado à vida útil das infra-estruturas de forma a que a distribuição dos custos seja feito pelos respectivos benficiários presentes e futuros e não apenas por uma pequena parte".
O novo modelo das Estradas de Portugal não terá o aval do Estado para operações de financiamento e endividamento. Do mesmo modo, Paulo Campos explicou na altura que a transformação em Sociedade Anónima servirá para o Estado limitar a sua responsabilidade no capital social da empresa, cabendo a EP SA gerar as suas próprias receitas. Além de receber cerca de 600 milhões de euros da chamada Contribuição de Serviço Rodoviário, a Estradas de Portugal conta com as receitas de portagem das novas concessões. cujo montante é avaliado em cerca de 600 milhões

Cit in Expresso

Momento Pub : Andorra

Day One

Passagem de ano nas ruas de Faro entre amigos e familia. Passas e champagne de esperança rumo a um ano novo, repleto de novas ilusões, medos e barreitas por transpôr. Na noite profunda o fogo de artificio rasgou o céu algarvio, acordando-me dos primeiros pensamentos de 2009. Hoje, jour calmo, com passeio rápido entre a chuva tépida, somente para comprar os jornais da praxe e beber café fumegante, destilado na fragância do cheiro do vento de Faro.

Happy New Year

Ultimas do Ano

Ultimos pensamentos enferrujados em 2008. Já o pensamento a voar para 2009, que se espera renovado e mais positivo. Acreditar e lutar é preciso e necessário, pois só a crença cega e fundamentalista poderá dar frutos palpáveis. Para todos vós sem excepção, um ano abençoado e pulvilhado de aromas bons e permanentes.

Ou Não...

Quase o ano velho a definhar, rumo a um 2009 repleto de esperanças sempre niveladas por alto, e sujeitas a confirmação constante. Altura de apanharmos mais um autocarro rumo a paragens desejadas, sem saber se o motorista vai obedecer a ordens préviamente designadas de anseios individuais e colectivistas. A vida é mesmo "isso" : Procura constante, ilusão permanente, desilusão ao virar da esquina e força interior para continuar a reconstruir sonhos e quimeras ano após ano.

Frio-Quente

No Porto os termómetros descem, acompanhando a rapidez vertiginosa da descendência rumo ao Natal almejado por alguns e temido por muitos. Para mim, a sensação tranquila de reencontro (pela enésima vez mencionada neste espaço...) com os meus mais queridos. A simbologia do Natal constitui em si mesma o renascimento de nós mesmos, antes de iniciarmos mais um grande mergulho a pique rumo a um novo ano cheio de esperanças, mas também de dúvidas assombradas. Tenho o feeling que 2009 será um bom ano para mim e para a minha tribo. Bem...pelo menos assim o desejo...