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quarta-feira, abril 01, 2020

Ensaios de Solidão



|Arrepiante e Comovente...estas imagens atravessam religiões e credos diferentes, uma praça deserta onde um homem no silêncio e solidão carrega a ansiedade e medo de um mundo recolhido e em auto isolamento| Francisco a dar lições de comunicação e de forma brilhante a passar a mensagem chave: Estamos todos no mesmo barco, nunca a igualdade entre homens esteve a nu como neste momento, nunca foi tão prática e real como nestes minutos recentes congelados e reservados para a eternidade| 🙏❤️👏🇻🇦 |

|Creepy and moving ... these images cross different religions and creeds, a deserted square where a man in silence and solitude carries the anxiety and fear of a withdrawn and self-isolated world | Francisco giving lessons in communication and brilliantly passing on the key message: We are all in the same boat, never has equality between men been naked as at this moment, it has never been so practical and real as in these recent frozen and reserved minutes for eternity |

terça-feira, setembro 25, 2018

Paradoxos da Tangência


A vida é feita de tangentes, verdade para mim vivenciada vezes sem conta desde os tempos tenros até ao presente galopante que cavalga o dia a dia sempre apressado que corrói, constrói e (des)contrói.

Uma tangente e seu paradoxo corresponde ao fio da navalha com duas lâminas aguçadas: Uma para o "jardim do bem" outra para o "jardim do mal". Confusos?!...nada de muito complicado para interiorizar e intuir.

Aquele olhar á tangente, no limite do "fora de jogo", olhar que foge para alguém com o qual não nunca mais nos iremos cruzar na vida, olhar que mata, olhar que fere, olhar que ama. A tangente de um passo mal dado ou de uma ultrapassagem (quase) mal calculada (na estrada da vida).

Todos nós vivemos nos limites dos sonhos que perseguimos, daquele metro que passou há um minuto e nunca mais apanharemos com a disformidade de rostos e situações potenciais nas quais não seremos envolvidos pela tangente (perdida) de um minuto que pode representar a mudança de direcção de uma vida inteira.

Tudo se mede afinal  pelos metros que apanhamos, pelos comboios que perdemos, pela ultrapassagem que (não) fazemos numa qualquer auto estrada ora cheia de trânsito, ora vazia e oca somente preenchida pela luz dos sinais e seus códigos de cores.

Ao fim ao cabo um "para-arranca" eterno no qual estamos presos e condenados ao limbo que as nossas escolhas nos ditam.

Tudo é um paradoxo e uma tangência, ora o que fazemos, ora o que não fazemos. Rumos e ultrapassagens a velocidades variáveis. Como a vida: Uma imensa mescla, misturada com a irregularidade que as ondas do mar nos proporcionam.

Mas o que seria da vida sem paradoxos, tangências ou reconstrução de ciclos e abertura de novos trilhos para caminhar?!