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segunda-feira, março 21, 2016

Donald, Lula e Dilma..."Trampa Gate"?!

Resolvi escolher os três personagens odiosos da semana (my opinion): Donald Trump, Lula da Silva e Dilma Roussef.

No meio do louco globo esférico mundial, o continente Americano (Norte e Sul) continua a nos brindar com personagens dignas de critica feroz pelos seus actos e palavras derramadas. Se para os lados dos nossos irmãos, a obscenidade não tem decoro e está a matar o Brasil democrático (o que resta dele); para os lados dos States o perigo crescente de uma "islamização radical"no  cargo dum potencial "presidente -taliban" como Donald Trump, começa a atingir contornos demasiadamente enquadrados na estatística do matematicamente possível.

No Brasil  choca-me essencialmente a doutrina PT que se centra nos seguimentos (procedimentos) doutrinários da máquina de propaganda comunista ortodoxa ou do fascismo puro e duro de outros tempos. Não entendo a defesa do indefensável (eu homem de esquerda confesso meu pasmo supreendido) nem das artimanhas para manter Lula fora da choldra merecida.

In States a peixeirada do tempo de antena permitido pelos milhões de Trump (neto de emigrantes...), numa táctica " Bruno de Carvalho" (contra tudo e todos); absorve as alas mais radicais de um pais já de si devorado por assimetrias gritantes. Se Trump chegar à sua "cadeira de sonho" poderemos esperar por uma radicalização discursiva e prática  no conceptual Americano no Mundo.

De cenário em cenário o mundo continuará a girar, independentemente dos desfechos mais ou menos imprevisíveis...mas que nada será igual...


domingo, dezembro 04, 2011

"Democracia Corintiana"

Uma amiga de longa data informa-me directamente de Curitiba que o "Dr Sócrates" morreu. Jogador de excelência do futebol brasileiro, médico diplomado e dotado de inteligência acima do comum, Sócrates deixa um legado e um lição de democracia em tempo da ditadura dos generais no Brasil.

Além dos golos e fintas estonteantes, Sócrates instituiu no Corintians (seu clube de sempre) a "Democracia Corintiana" na qual um homem correspondia a um voto. 

Ironia suprema, nos tempos da ditadura o futebol unificar e permitir que - internamente  - um dos maiores clubes do brasil elegesse o capitão de equipa, discutisse salários e até elegesse o treinador (!) e presidente (!) fomentando um fluxo democrático no meio da ditadura institucionalizada.

Sucumbiu hoje ao alcolismo (problema assumido desde sempre), não diluindo o homem que foi e o que representou na sociedade brasileira.

Vaya con Dios Sócrates!!!

quinta-feira, julho 07, 2011

Poesia made in Brasil

NO BANQUETE

Do alto dos seus bordados, o general falou:
– Meio século, senhores, a serviço da Pátria.
Falaram depois o doutor e o magnata.
Outros mais falaram no banquete da vida nacional.
Só o roceiro miúdo não falou nada.
Porque não sabia nada,
Porque estava ausente,
perrengado,
indiferente,
curvado sobre o cabo da enxada,
com o Brasil às costas.

Um poema do autor Goianense Leo Lynce

domingo, janeiro 16, 2011

Rumo(s)

Tunísia sem rumo após fuga de presidente, resvalando o poder opaco nos anónimos que se manifestam nas ruas.  No grande mosaico brasileiro, mais de 600 perderam a vida após tragédia natural, mas na terra de Paulo Coelho e Ronaldinho, o rumo ditado por Lula mantém-se na corporização feminina de Dilma. 

Nós por cá, ensonamos a paciência fornicante, embarcando na corrida presidencial em que os (desa)rumos são vastos, servindo apenas para alimentar o nosso fado pessimista no que concerne  a um futuro cinza-escuro. 

Cavaco arreganha o discurso circular de estadista (que não é); Alegre prisioneiro e refém entre 2 mundos partidários definha. Ao longe Nobre cimenta (?) o pódio da derrota, enquanto os outros figurantes...apenas figuram...

Rumos...a eterna questão filosófica...

domingo, novembro 28, 2010

Favela (não) Chique

Tenho seguido com particular atenção o medir de forças em território canarinho entre a máfia favelada e as autoridades dos nossos irmãos do outro lado do atlântico. Num tempo de progresso no Brasil; muito caminho ainda  a percorrer no que concerne aos barões da droga e afins, que povoam o universo lá do burgo.

Lembrei-me das histórias que alguns amigos brasileiros me contavam acerca dos horrores das favelas e sua génese constitutiva; bem como do jogo (inteligente) dos barões do narcotráfico; assentando verdadeiras estruturas económicas em que todas as necessidades básicas dos habitantes são supridas em troca do valioso silêncio e da preciosa ajuda.

O caminho ainda é espinhoso e longo, mas os sinais de um envolvimento policial (e militar...) mais activo e musculado; provam que o novo caminho desse Brasil em avanço imparável, é contrário aos recuos rumo ao abismo vazio que Portugal tem sofrido nos últimos anos: Na economia, na segurança, na qualidade de vida.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Poder (no feminino)

Que são as mulheres que mandam (e desmandam) e fazem fluir o universo da esfera global; já todos nós o sabemos (e sentimos). Agora, para os lados do Brasil, a candidata Dilma Rousseff ganhou de forma clara e esperada as eleições presidenciais do pais de nossos irmãos além mar.

Na continuidade da politica social assumida nos últimos 8 anos por Lula, espera-se um Brasil tendencialmente mais desenvolvido e em que os 28 milhões de pobres que sairam gradualmente da miséria extrema, se possam multiplicar por muitos mais.

Goste-se ou não de Lula; é certo que "este" Brasil transfigurado surge mais forte, com mais empregos e menos fome na barriga do "povão". Para mim, condições basilares para o desenvolvimento de um povo: Comida na barriga. É que pela lusitânica praia de Portugal, já começam muitos estômagos a ficarem vazios de alimentos e de conteúdo de alma...outrora chamava-se esperança...

sexta-feira, junho 25, 2010

Brasil vs Portugal

Escrevo estas linhas uns minutos antes do embate mundialista Portugal-Brasil. Poderia destilar o discurso simpático e politicamente correcto de  um jogo entre povos irmãos que partilham história, cultura e mistura eterna de sangue. 

Também ficaria bem mencionar os laços estreitados entre os povos e exaltar as doutas virtudes "tugas" e "brasucas". No entanto fico pelo lado competitivo da "coisa": Que Portugal ganhe e nos faça sonhar e acreditar no mel da esperança num amanhã melhor no futebol da vida.

É que se for possível aos "tugas" ganharem ao olimpo canarinho do apogeu máximo do futebol - arte; também será permitido corporizar caminho sólido para sairmos desta crise - puta que invade o mundo e  nos fragiliza tendencialmente, dia após dia. E como o sonho comanda a vida...

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Crónicas do Brasil (II)




Bem, eu tento buscar assuntos amenos, para que se possa manter a esperança nos tais dias melhores. Mas há forças que desconhecemos, forças estas que matam brasileiros não apenas em nosso território. As noticias sobre o terremoto no Haiti, chegaram aqui no Brasil com a mesma intensidade que destruiu Porto Princípe. Entre todas as mortes anunciadas, não que estas sejam de impacto menor, mas a morte da médica Zilda Arns, deixa uma lacuna na luta pela sobrevivência de muitas crianças e velhos. Sua luta para salvar crianças da morte precoce é reconhecida no mundo todo, através de seu trabalho a frente da pastoral da criança. Não foi atoa que seu nome foi indicado ao Nobel da paz. Nascida em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (Santa Catarina), Zilda Arns Neumann, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ficamos todos orfãos, afinal para quem de alguma forma luta por igualdades e redução da miséria, perder Zilda Arns é algo a se lamentar. 

Sem contar as dezenas de militares, que morreram tentando amenizar as dores dos miseraveis haitianos. Hoje muitos países estão chorando seus mortos, na grande maioria homens ainda meninos, com sonhos de dias melhores. Deixo aqui,meu profundo sentimento, afinal sou cidadã e vivo e convivo com a dura realidade de quem espera por ajuda e salvação. Essas palavras são minha singela homenagem a Zilda Arns e a todos os militares da missão de paz da ONU no Haiti,mortos pelo terremoto.

Elaine Noal Psicóloga

segunda-feira, julho 27, 2009

Morreu o Zé...

Nos inicios dos 90, brilhava na baliza do Flamengo e na selecção Brasileira de Dunga, Bebeto e Romário. Como muitos, procurou a aventura europeia transferindo-se para o meu clube de coração puro : SC Farense. Ágil e seguro, transportava uma estranha tranquilidade ferida de classe na baliza que defendia com unhas e dentes. Morreu aos 47 anos vitima de Cancro do Pâncreas. Chamava-se José Carlos e deixa saudades.
Vaya Con Dios.

quarta-feira, junho 03, 2009

Chorei

A queda de um avião que reportava do Brasil até Paris, se transformou para mim num pequeno caso pessoal mesmo à distãncia. Acompanhei a ode de desgraça desgraçada de todo o caso. A morte de 3 italianos que horas antes tinha doado 22 mil euros em prol das vitimas das cheias de Santa Catarina. A ansiedade em Paris de todos aqueles que esperavam os passageiros de 32 nacionalidades; ou as mensagens de "amo-te" ou "tenho medo" enviadas pelos passageiros nas ultimas fracções da sua vida roubada no relógio do tempo. Confesso...emocionei-me...chorei mesmo...lembrei-me do 11 Setembro e da mesma lógica operativa do "Eu" individual. Os mesmo medos e transtornos e o mesmo sentimento de perda constante e irreversível. Lembro me no presente de uma mãe de uma passageira desaparecida (morta) ter mencionado que as últimas palavras que disse à filha foi "Você é a melhor filha do mundo".
Me comovi...chorei...sem limpar as lágrimas...

quarta-feira, abril 01, 2009

Hilda Hilst (fragmento)

Que boca há de roer o tempo?
Que rostoHá de chegar depois do meu?
Quantas vezes O tule do meu sopro há de pousar
Sobre a brancura fremente do teu dorso?
Atravessaremos juntos as grandes espirais
A artéria estendida do silêncio, o vãoO patamar do tempo?
Quantas vezezs dirás: vida, vésper, magna-marinha
E quantas vezes direi: és meu.
E as distendidasTardes, as largas luas, as madrugadas agônicas
Sem poder tocar-te. Quantas vezes, amor
Uma nova vertente há de nascer em ti
E quantas vezes em mim há de morrer.
Deliciosa a poesia de Hilda Hilst; partilho com vocês este fragmento. Um dos meus preferidos.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Samba-Poeta

Tens, às vezes, o fogo soberano Do amor: encerras na cadência, acesa
Em requebros e encantos de impureza,
Todo o feitiço do pecado humano.
Mas, sobre essa volúpia, erra a tristeza
Dos desertos, das matas e do oceano:
Bárbara poracé, banzo africano,
E soluços de trova portuguesa.
És samba e jongo, xiba e fado, cujos Acordes são desejos e orfandades
De selvagens, cativos e marujos:
E em nostalgias e paixões consistes,Lasciva dor, beijo de três saudades,
Flor amorosa de três raças tristes.
O génio de Olavo Bilac à solta...