Nos últimos dias a fauna de comentadores políticos cá do burgo tem destacado o facto de Pedro Passos Coelho e António José Seguro serem amigos pessoais.
Causa-me sincero desconforto a mentalidade dum país em que a amizade parece ser crime ferido de morte, quando se trata de 2 pessoas de quadrantes partidários (aparentemente) opostos.
Falo do meu exemplo pessoal: Um dos meus melhores amigos situa-se nas antípodas da minha esfera partidária, desportiva e até do liberalismo (saudável quanto a mim) com o qual procuro pautar na minha vida.
Nada "disso" impede uma amizade que já dura há cerca de 30 anos. Nada "disso" impedirá certamente de Passos Coelho e António Seguro de cumprirem o seu dever politico sem se atropelarem nos corredores do poder do parlamento tuga, e preservarem o conceito pessoal de amizade mútua.
Sinceramente, tenho o instinto que no meio da lama da classe politica da lusitânia, os 2 nomes mencionados até são mesmo bons rapazes...(sem ironias)