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quarta-feira, fevereiro 03, 2021

"Até que as Urnas nos Separem" (parte I)

 Optei por fazer um compasso de espera para destilar mais a frio algumas linhas soltas (mas ponderadas) acerca das presidenciais made in 2021 (com selo covid) em Portugal.

A par da vitória mais que esperada do "candidato de todos" (tantas foram as colagens ao sucesso de Marcelo...) o fenómeno preocupante centra se na direita extrema e populista que ás costas de Ventura galga meio milhão de votos e ameaça a práxis democrática, dando azo a uma direita oca e de extremos bem perigosos e demagogos.

Por mais que possamos analisar a derrota comunista e bloquista, o segundo lugar de Ana Gomes (saberá aproveitar o seu score no futuro próximo?), e as votações interessantes do candidato da iniciativa liberal e até de Tino de Rans (mais de cem mil votos...); tudo resvala de como foi possível um candidato oco, demagogo e alicerçado em fontes de financiamento no mínimo duvidosas, ter ganhado terreno no campo democrático.

Das duas uma: Ou estamos a assistir a um voto de protesto desesperado em que o medo, raiva e afins triunfaram e desmontaram a total deserção do sistema politico vigente que não responde ás expectativas geradas (esperadas) ou estamos num pais que algum fascismo encoberto durante décadas afiou as facas longas e ganhou coragem para finalmente ter um partido que corporizasse a sua forma redutora e radical de encarar o modus vivendi individual e colectivo.

Gostava como democrata e filho da democracia de Abril que fosse apenas o desespero a resposta para esta radicalização, mas temo que a resposta seja bem mais vasta e preocupante...retomarei o tema brevemente...




sábado, janeiro 22, 2011

Sexo (dos anjos)

Amanhã dia de eleições presidenciais cá na portugália resvalada no mar triste da crise ondulada. Hoje o típico dia em que a (aparente) reflexão obrigatória por lei decretada, nos impede de falar publicamente nas nossas tendências de voto.

Não posso soltar o grito e dizer que votarei em Alegre (Manuel) porque não consigo passar Cavaco a Silva pela sua arrogância, qual estadista que não é; imbuído no discurso oco e circular que marca os banais da politica (pobre) cá do burgo.

Escolho Alegre não pela sua qualidade e integridade; mas por ser o "menos mau" e representar um voto anti-Cavaco. Escolho de entre o saco de remendos possíveis.

Sim ...qualquer um menos Cavaco. Podia ser o falecido louco da minha terra "Julinho" (tragicamente atropelado por um camião do lixo ...). Podia ser o descansado do Passarinho (mais um doido do meu Faro de nascimento); ou mesmo qualquer Cicciolina tuga de um filme hard porn de Sá Leão.

"Tudo" menos Cavaco Silva. É dia de reflexão...então reflicto na pura (i)reflexão pública não autorizada por lei. Que lei?! Não a minha lei certamente...

domingo, dezembro 19, 2010

Presidenciais

Assisti com aborrecimento ao debate na SIC entre Francisco Lopes e Manuel Alegre. Entre um abençoado Favaios caseiro (thanks Fátima e Mário) e um cigarro lento; a minha memória "fugiu" para o fosso enorme que separa "este" Alegre do "outro" que nas últimas presidenciais conseguiu marcar presença sob a bandeira (real) da independência de bólides politicas de natureza triturante.

Preso entre a sua esposa legitima mas problemática (PS) e a sua amante fogosa mas perigosa (BE); Alegre gasta os seus últimos cartuchos políticos de forma inglória. Quanto ao candidato "vermelho" Francisco Lopes, apenas a nota banal de uma candidatura comunista no molde pré formatado; afinal apanágio do PC tuga...

domingo, janeiro 31, 2010

Républica vs Républica

Em ano de centenário da républica; a Invicta recebeu a visita de Cavaco Silva e Manuel Alegre. Silva (Cavaco) passeou nas ruas do Porto para banho pré eleitoral de nova candidatura, enquanto que Alegre preferiu disparar certeiro em encontro de confraternização assumindo ser um candidato sem partido...

Num e noutro caso, notam-se já as movimentações que anunciam uma corrida 
"mano a mano" com bastante sal e pimenta à mistura...

domingo, janeiro 24, 2010

Alegre VS Cavaco

O anúncio da candidatura de Manuel Alegre a Belém, levanta algumas questões pertinentes no plano conjectural e consequente na táctica a montante e a jusante que o mais que provável candidato Cavaco Silva terá que trilhar. A perda de timing do PS no anunciar de um apoio mais que óbvio (forçado ou não...) ao poeta, o pioneirismo do BE a apoiar Alegre e o enigma comunista encapotado na questão óbvia de avançar com candidato de feudo próprio ou embarcar no apoio a uma frente presidencial de esquerda; são algumas das primeiras notas a retêr.


Voltando a Cavaco, parece-me pertinente afirmar que o Algarvio terá que enfrentar um enquadramento muito mais perigoso rumo a um 2º mandato, arriscando-se, mais do que nunca, a ser o first president na curta história da douta república a perder a reeleição desejada. 

quarta-feira, novembro 19, 2008

Desejos Sinceros

Aqueles que seguem este espaço de opinião subjectiva sabem do meu férreo desejo público e assumido, aquando da campanha presidencial nos States. O desejo de Obama representava - representa - um polo catalizador de mudança global, perante um cenário de devastação biblica nos vectores base de qualquer sociedade (neste caso no todo global). Obama pode representar o inicio da mudança; a mudança da maré. O crescimento de entusiasmo em volta da sua campanha a nível mundial foi o corrolário da necessidade desesperante - de todos nós - de uma mudança radical e de corte transversal com o passado recente. Desejo - desesperadamente - que Obama não fique refém dos seus próprios paradigmas e não torne o verbo em mito. Por agora existem expectativas e alguns sinais preocupantes daqueles que se agarram ao poder desesperadamente. Aqueles que estavam (aparentemente) de forma incondicional com Bush ou Mcain, são afinal elementos que se prostituem de valores e querem arduamente "dormir" com o ex-inimigo. Tudo uma questão de ajuste hipócrita de poder perpétuo.

quinta-feira, novembro 13, 2008

O Humor de Mcain

Como é do conhecimento público aqui na blogosfera, fui um de muitos que apoiei de forma incondicional Barack Obama, no desejo seguitista sincero de milhões para a sua eleição para presidente do mundo (perdão...dos States...). No entanto as recentes entrevistas de Mcain e suas tiradas humoristicas, permitem concluir que o ex candidato é um homem com fair-play, honra e alto sentido de humor. Foi - na minha opinion maker - vitima do factor anti-Bush geral e de uma vice presidente terrivelmente mal escolhida. É o que dá tentar combater o factor raça pelo factor género sexual...

terça-feira, novembro 04, 2008

Inside Out (V)

Olá, este é um telefonema da campanha do senador John McCain, que gostaria muito que votasse nele para a Presidência dos EUA. Todos os votos contam e o senador McCain e Sarah Palin contam consigo".
As chamadas repetem-se, multiplicam-se por todos os gabinetes no bloco de escritórios arrendado pelo Partido Republicano em Northcreek, arredores de Cincinatti, Ohio. Dali são feitos, diariamente, cerca de 9000 telefonemas a partir de apenas 42 aparelhos. Mas os voluntários são muito mais, cerca de 150 todos os dias. Para telefonar e persuadir eleitores porta a porta. É o derradeiro esforço republicano para inverter sondagens desfavoráveis a McCain - segundo o "Columbus Dispatch", o rival Barack Obama colhe 51% dos votos naquele estado determinante, por contribuir com 20 delegados para os 270 necessários à maioria no colégio eleitoral que nomeia o comandante em chefe da Nação.

Inside Out (III)

O republicano John McCain já foi chamado de um político independente, de um herói e de um sobrevivente. Mas o título que o senador pelo Estado do Arizona mais almeja é o de presidente dos EUA.
Essa meta escapa-lhe por entre os dedos há muito tempo. Aos 72 anos de idade, McCain se tornaria o homem mais velho a assumir a Presidência norte-americana em um primeiro mandato, e tem se empenhado muito para realizar esse feito.
Nos agitados últimos dias da campanha que antecederem o dia da eleição, as pesquisas de opinião mostravam McCain atrás do democrata Barack Obama, tanto nacionalmente quanto em Estados antes republicanos. Mas estar em desvantagem nunca impediu o candidato de lutar.
McCain viveu mais de cinco anos como prisioneiro de guerra no Vietnã, fez seu nome no Congresso entrando em conflito com seu partido por discordar de uma ou outra política e travou uma dura batalha pela vaga republicana nas eleições presidenciais de 2000, na qual foi derrotado por George W. Bush (então governador do Texas).
O comitê de campanha de McCain apresenta a história pessoal dele como uma narrativa de coragem, honra e experiência, contrastando assim com Obama, de 47 anos, senador pelo Estado de Illinois em primeiro mandato.
"O próximo presidente não terá tempo para se acostumar ao cargo", disse McCain em um comício realizado em Defiance (Ohio). "Eu já passei no teste. O senador Obama, não."
Cit in Globo

Inside Out (II)

Obama agradeceu aos jornalistas
Como é hábito nos EUA, duas cidades do New Hampshire (Nordeste), começaram a votar logo à meia-noite: em Dixville Notch os eleitores escolheram Obama por uma maioria de 15 votos, contra seis de McCain. Em Harts Location, o candidato democrata ganhou por 17 votos contra 10, e o candidato conservador libertário Ron Paul, que se tinha retirado da corrida em Junho, obteve dois votos, constatou um jornalista da AFP.Ao fim da noite de ontem, cerca de 90 mil pessoas reunidas em Manassas (na Virgínia), Obama encorajou os seus partidários a não “afrouxarem, não se sentarem nem pararem, nem por uma hora, nem por um segundo” antes do fim do escrutínio.Num gesto fora do comum, agradeceu aos jornalistas que o seguiram durante os 21 meses de campanha pela “sua boa vontade e compreensão” apesar de “algumas fricções”.“Nós vamos ganhar”, assegurou por seu lado John McCain num encontro perto de Las Vegas (no Nevada, no Oeste do país). “Não abandonem a esperança, sejam fortes, tenham coragem e combatam”, disse com voz rouca.Após ontem ter visitado sete estados, o candidato republicano decidiu à última hora que hoje vai estar no Colorado (Oeste) e no Novo México (Sudoeste), dois estados republicanos que poderão mudar de campo.

Inside Out (I)

Os primeiros resultados e projecções são animadores (sem serem esclarecedores). Nos 5 dos 8 estados chave para a eleição potencial, o democrata aparece à frente das sondagens de "boca de urna". O resultado conhecido da primeira mesa eleitoral escrutinada traduziu-se numa vitória por 15 votos a 6 de Barack Obama. Apenas pequenos sinais que a esperança está acesa. Aguardemos por noticias (boas de preferência).

D-Day

Não é o desembarque na Normandia que há 64 anos despoletou o começo do fim da tirania de Hitler. Mas poderá ser o dia em que o mundo se torne um pouco mais leve com o vento da esperança. Já estou a seguir em pulgas os desenvolvimentos de um dia que pode coroar Obama como o presidente negro da história dos states. Sinceramente estou-me a borrifar para o facto (secundário) da côr da pele. Preocupa-me sim a qualidade de liderança, o carisma e o sentido poético que penso que Obama possui.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Antecâmara

Confesso-vos tou em pulgas para ver o Barack Obama a "limpar" o old heroe John Mcain. Oxalá que não me auto fornique e me saia o certeiro tiro pela culatra torta. Vou estar atento particularmente ao problemático estado da Florida, que em 2000 fez o agora ecológico Al Gore perder de forma polémica, perante o clown Bush.

Véspera

Amanhã estarei grudado - via net e tv - às primeiras projecções das presidenciais Americanas. Como eu, milhões de anónimos por todo o mundo na esperança que a (provável) vitória de Barack Obama se traduza num reforço da esperança fugidia da aldeia global. Entre o poeta e o ideólogo experiente, continuo a escolher a fluidez de discurso poético de Obama e a força que a sua mensagem traz. Não espero milagres transformistas radicais, mas tão somente que os ventos de esperança prática, as portas do diálogo aberto, e uns USA fortes mas liberais, soprem pelos 4 cantos deste mundo maltratado.

sábado, setembro 06, 2008

Fighting Spirit

As eleições presidenciais nos States ganharam novo fôlego de incógnita com a inserção da conservadora Sarah Palin. Não gosto da "minina", mas que a republicana é uma força da natureza...