O cartão MyZonCard, através do qual a Zon Multimédia prometia aos seus clientes 52 entradas gratuitas por ano nas salas de cinema da Lusomundo, foi suspenso por um período de três meses pela Autoridade da Concorrência, na sequência de uma queixa do produtor, distribuidor e exibidor de cinema Paulo Branco.
Paulo Branco disse hoje, em conferência de imprensa, que a Autoridade da Concorrência notificou ontem a Zon Multimédia de que terá de suspender a sua campanha, que ainda está a ser analisada. A empresa já terá enviado 500 mil cartões a assinantes do seu serviço de televisão por cabo.
'Hoje é um dia importante para a exibição cinematográfica em Portugal', disse Paulo Branco, o qual tem defendido que a potencial existência de 40 milhões de bilhetes gratuitos por ano levaria ao encerramento de todas as salas de cinema pertencentes às empresas que não fazem parte da Zon Multimédia.
Salientando a posição dominante que a Zon detém nos negócios da distribuição (representa estúdios de Hollywood como a Disney, Paramount e Universal) e da exibição (através da rede de salas de cinemas da Lusomundo), Paulo Branco congratulou-se com a rapidez da Autoridade da Concorrência, pois a queixa foi apresentada há apenas dez dias.
A Zon Multimédia reagiu através de um comunicado, considerando a decisão da Autoridade da Concorrência “injustificada e lesiva dos interesses dos consumidores”, pelo que irá recorrer “através dos meios legais adequados”.
No entanto, “não resta para já outra alternativa” à empresa além da suspensão da oferta de bilhetes de cinema aos detentores do cartão MyZonCard, bem como da campanha de divulgação da iniciativa.
Paulo Branco disse hoje, em conferência de imprensa, que a Autoridade da Concorrência notificou ontem a Zon Multimédia de que terá de suspender a sua campanha, que ainda está a ser analisada. A empresa já terá enviado 500 mil cartões a assinantes do seu serviço de televisão por cabo.
'Hoje é um dia importante para a exibição cinematográfica em Portugal', disse Paulo Branco, o qual tem defendido que a potencial existência de 40 milhões de bilhetes gratuitos por ano levaria ao encerramento de todas as salas de cinema pertencentes às empresas que não fazem parte da Zon Multimédia.
Salientando a posição dominante que a Zon detém nos negócios da distribuição (representa estúdios de Hollywood como a Disney, Paramount e Universal) e da exibição (através da rede de salas de cinemas da Lusomundo), Paulo Branco congratulou-se com a rapidez da Autoridade da Concorrência, pois a queixa foi apresentada há apenas dez dias.
A Zon Multimédia reagiu através de um comunicado, considerando a decisão da Autoridade da Concorrência “injustificada e lesiva dos interesses dos consumidores”, pelo que irá recorrer “através dos meios legais adequados”.
No entanto, “não resta para já outra alternativa” à empresa além da suspensão da oferta de bilhetes de cinema aos detentores do cartão MyZonCard, bem como da campanha de divulgação da iniciativa.
Cit in Correio da Manhã