No 5 de Outubro da república a prova orgulhosa de mais um Português a impor se pelo mérito e excelência na esfera global...para alguns arautos da desgraca jornalística (jornaleira) cá do burgo de que Guterres não tinha hipóteses de eleição...a vaga de fundo partiu espontaneamente dos pequenos países que o (quase) novo secretário geral da Onu visitou nos últimos anos...ninguém esqueceu o seu papel a colocar o drama do Dafour na esfera mediática...nenhuma Georgieva de última hora mandatada pelo panzer germânico Merkl conseguiu evitar o inevitável...viva Portugal ( sem patriotismos bacocos mas com grito estridente como no golo do Eder...).
Mostrar mensagens com a etiqueta PAULOFARENSE. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta PAULOFARENSE. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, outubro 05, 2016
quarta-feira, maio 11, 2016
Num Aeroporto Qualquer...
Todos nós, creio, temos o anseio de reconhecimento pelo que fazemos na nossa vida pessoal e profissional. Variando as nuances no temperamento e personalidade, reconhecimento público ou em privado, a ânsia que nos percorre o espírito resvala para essa necessidade quase, por vezes infantil, do extrapolar positivo dos nossos actos e atitudes perante o mundo de pessoas que nos envolve.
Eu não fujo evidentemente a esta regra pre definida na caverna de anseios de todos nós. Recordo me que fui um pre adolescente falador mas tímido, preso em medos e melindres. Ultrapassei essa fase borbulhenta e dramática para uma adolescência bem vivida, rebelde mas responsável ( fica bem escrevinhar assim...), soltei as amarras, catapultei me na base de sonhos e objectivos por vezes quiméricos.
Cresci para a idade adulta com o sonho de palcos mediáticos e de uma carreira a escala planetária. O Faro de meu nascimento representava uma aldeia pequena em que os gauleses, qual Asterix e Obelix, não se conseguiam libertar do cerco romano. Zarpei para o Porto sem olhar para trás, sem medir consequências ansiando pelo reconhecimento de multidões.
Cursei Comunicação, embriaguei me com os primeiros programas de rádio, com as primeiras palavras escritas, com o primeiro contacto com o mundo da televisão. Cresci, reforcei fomes de desejos antigos, sonhei mais sonhos. Alguns concretizei na dormência embriagada da arrogância juvenil e imberbe de quem toca no olimpo. Outros ficaram (ainda) por realizar e para sonhar novos mares azuis e reluzentes na clareza das águas turvas.
Mobilizei massas com rosto, fui líder de multidões, destilei paixões e ódios de estimação, julguei me por vezes maior que os anseios a atingir. Cai, levantei me, feri me e sangrei. Passei as passas do meu Algarve, mas nunca sozinho.
Envelheci suavemente e entrei na idade do aparente juízo, refundei-me e renasci. Acho que no caminho cresci e amadureci. O tempo passou e passa veloz. Num aeroporto reluzente ( em Roma) entre milhares de vagabundos aéreos rumo a um destino chamado casa, uma voz se levantou "farense" ( nome de guerra das praxes estudantis e primeiro gatinhar profissional) és tu pá?!
Olhares atônitos de quem me conhece, mas a sensação interior de vaidade de mil situações onde este momento improvável se realizou. Afinal os meus momentos de fama a escala planetária ditadas num aeroporto qualquer...todos viajantes públicos e anônimos....
segunda-feira, outubro 19, 2009
Back & Back
Às vezes a memória trai-nos e o nosso subliminar remete-nos para tempos já idos que não voltam.Lembro-me agora do tempo em que não era bold (careca...sim...) e tinha patilhas á motard, cabelo semi comprido e as miúdas até de certa forma simpatizavam comigo. Recordo-me do ano de caloiro na universidade e das noites bem (re)vividas. De shot´s de vodka puro e laranjadas no amarelo do sol da manhã. Recordo-me de pedir dinheiro aos meus pais para fotocópias (pois...) e de aldrabar os meus tios por cada santa noite passada fora na santa sede de querer mais e mais.
Não sei se mudei muito...sei que não mudei o mundo......mas sinto que mudei...refinei...recordo...mas não tenho saudades agudas...afinal foi (bem) vivido...agora as guerras e prazeres são outros...
quarta-feira, setembro 23, 2009
Sou do Bairro...
Nasci na típica Rua de São Luis em Faro. Entre prédios em construção e casas com chaminés algarvias em que as cegonhas petulantes faziam o ninho das estações; fiz tropelias e brincadeiras da idade da parvalheira estupidificante. Cresci perto das cooperativas (nome social para bairros positivos na minha consciência) em que as pessoas jorravam quentes e sinceras, sem tangas nem tiques de vedetismo. Já no Porto, vivi em Leça (do Balio) até adoptar um pequeno e confortável apartamento perto da "minha" Arca de Água. A 50 metros do bairro, na fronteira, fui penetrando. Entrei naturalmente e assisti a putos com brincos a crescerem, a serem tragados pelas grades das prisões da vida. Outros (não) tantos a triunfarem na dignidade da luta sofrida. Dou por mim a despejar o lixo de chinelos e calções com um cigarro no canto da boca. Em tronco nu encosto-me ao muro de pedra quente: Na entrada do meu apartamento suspiro. Afinal continuo a ser um puto de um bairro qualquer.
domingo, agosto 30, 2009
Aliados
Quase a chegar a data mãe de todas as outras (datas...). Sempre me confu(o)deu o neurónio lento que pensa o abandono que a baixa portuense possui. Ano após ano, a desertificação progressiva, rápida e voraz matando pequeno e médio comercio, fomentando a criminalidade marginal e despindo a Avenida dos Aliados de vida. Bem...nos últimos 2/3 anos a tendência tem infletido um pouco e o doente saiu de coma profundo para passar a respirar artificialmete e assistido. A partir de dia 10 Setembro um novo espaço-conceito nasce. Aliados Winter Club.
quarta-feira, julho 29, 2009
Time Zone
Sem tempo para actualizar o blogue nas condições pré definidas por mim, gravito para o estado de produção laboral dinâmica e aliciante; mas fornicado por não vos deixar os habituais posts personalizados da minha visão subjectivista deste mad world. Amanhã - hoje - espero ter mais algumas gotas de tempo precioso para derramar na tela do meu lab top a informação que a minha cabeça produz. Afinal todas as visões do mundo são distorcidas e redutoras : Umas mais do que outras...
quarta-feira, maio 13, 2009
Os Filhos da Puta (+18)
Por vezes dou por mim a pensar nas traições estilhaçadas que nos deparam nas ruelas da vida aliciante, mas por vezes puta danada. Viver é mais do que respirar, um acto continuo de coragem intrinseca, no caracter e nos genes de cada um. Encontramos muitos lobos com pele transvestida de cordeiros mansos e maldizentes. Acho que todos nós já encontrámos essas aves pardas do conhecimento que somente querem chupar o nosso tutano de pessoas inteligentes e criativas. Falo no abstracto, abarcando o global da questão : A vitória é dos justos, mesmo que sofrida e a passos de sangue, suór e lágrimas. Sempre foi assim desde os primórdios...os grandes impérios de papel caem e os mentirosos são desmascarados. Demore o tempo que demorar...fica o recado dado...
Subscrever:
Mensagens (Atom)