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terça-feira, agosto 30, 2016

O (não) Medalheiro Olimpico Português

Na plena ressaca ditada pelo fecho das Olimpiadas made in Rio 2016, eis que surgem as habituais criticas massivas após mais uma edição que se traduziu tão somente em uma medalha de bronze da excelente judoca Telma Monteiro.

Entre quem defenda que a passagem olímpica foi um fiasco absoluto, e quem, de unhas e dentes, afirme que a conquista de diplomas olímpicos e finais disputadas constituiu um êxito assinalável, fica o amargo de boca habitual que convém legitimar (ou não).

Num pais que não aposta na educação física na escola e nem estabelece o desporto no seu global como prioridade formativa, educacional e potencialmente competitiva (no sentido de subida de patamar para a alta competição); como podemos querer  ser possível termos um medalheiro recheado a dourado?

Num pais que vive e respira futebol e que visualiza o restante desporto como parente pobre em que é necessário bater de quatro em quatro anos, para carpir mágoas onde não existem apostas e estruturas; como podemos no colectivo exigir resultados superiores aos obtidos?

Num pais que atravessou um ano desportivo dourado (futebol de onze, escalões de formação, variante de praia, hóquei em patins, etc etc..), criou se a ideia de que estes seriam os jogos olímpicos do nosso contentamento, como se existisse um investimento de base que formatasse campeões ao ritmo americano, chinês ou russo...

Somos o que comemos, somos o que (não) educamos, somos as viagens que fazemos e as pessoas que conhecemos. Somos o pais que nos legaram, o que tardamos em construir (investir). 

Essencialmente possuímos na lusitânia  pessoas que (de)marcam a diferença pela excelência que possuem, mas sem treino, planificação e investimento ficaremos sempre á porta do olimpo esperando a primeira oportunidade para criarmos ondas de pseudo intelectualismo para criticar, sem compreender que os campeões de uma pátria não se constituem tão somente pelo imenso talento e qualidade intrínseca mas também pelas condições apresentadas...o futuro começou sempre na escola...sempre...

terça-feira, agosto 26, 2008

Vergonha Suja

Vicente Moura (Chefe do COP) aufere mais do dobro de verba mensal do que - por exemplo - os atletas medalhados Nelson Évora ou Vanessa Vernandes. Simplesmente vergonhoso e muito sujo.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Jamaica Rules


Ou o homem que afundou a armada do Uncle Sam...

Tubaralho


Fim

Os Jogos Olimpicos do fel/mel do nosso contentamento descontente, acabaram. Agora segue-se a 30ª Olimpiada na cinzenta Londres. A China dominou suplantando os EUA nos Ouros mediáticos. Organização colossal que permitiu ao mundo esquecer sem vergonha púdica a falta de liberdade Chinesa e a questão central do Tibete. Que siga la fiesta para Londres. Ideologias e questões éticas de fundo são fantasmas do passado. Interessa é a cor do vil metal; seja o ouro olimpico, o dólar americano ou o Euro do nosso desencanto.

sábado, agosto 23, 2008

Foguete

Passámos mais uma vez dos estado de pré-coma para euforia desmedida. Já somos reis dos imortais Olimpicos. Sonhamos com as façanhas de Londres 2012. "Ai" é que vai ser à fartazana, qual campeões inquebrantáveis vamos conquistar milhentas medalhas de ouro reluzente, bater recordes e arrasar a concorência. Isto antes dos Jogos começarem, claro está....

quinta-feira, agosto 21, 2008

Super Évora


Lethal Darts


Leryn Franco 21 anos Lançadora de Dardo Paraguai

Olimpica(s) Sexy


Laisa Andrioli 20 anos Jogadora de Futebol Brasil

Pé Esquerdo

Os Jogos Olimpicos continuam a nos encher de desalento, misturado em orgulho ferido de muerte. Sejamos realistas : Uma nação com 10 milhões de almas penadas não pode aspirar a grandes feitos e resultados. No entanto o fighting spirit, a humildade, o esforço e devoção e o profissionalismo (alguém acredita ainda no amadorismo Olimpico?!) terão que ser imagem de marca. Valha-nos a qualidade na performance e na verboseira (estocada certa...boa Vanessa!!!) da Hija Fernandes (abraço Lau!). O resto - com honrosas excepções - traduz-se em peidinhos para o ar, latim mal falado e as queixas do costume. A Única dignidade (mais) veio do comandante da nau esburacada que se demitiu, mas fora de tempo e horas ainda com os Jogos a decorrer. Ainda reclamam que a culpa é solteira e morre nos media e nos cidadãos maus e pérfidos que (pasme-se) fazem criticas nos fóruns da internet global. Tadinhos dos bichinhos (atletas?só alguns...) Olimpicos.

sábado, agosto 09, 2008

Beijing

Ontem à noite, serão de poltrona com a companhia de um chá relaxante e cigarros sôfregos. Zapping intercalado entre as 2 tvs do estado tuga e constatar - aplausos - a excelente estrutura montada pela RTP no que toca à cobertura dos Jogos Olimpicos versão - censured - Beijing. Os jogos serão o sucesso económico, mediático e de retorno de imagem para os Red Chineses, esperado e anunciado. De fora dos games fica a questão doTibete, os direitos humanos na própria China; a opressão e tirania. É assim que gravita o globo - louco - terrestre. Lembro me de Galileu Galilei entre dentes dizer aos censores "no entanto ela move-se". Imagino um Tibetano a sangrar numa qualquer prisão chinesa. A quebrar na ressistência - aparência estética - e a gritar na alma contida "Um dia seremos livres". O pai do meu amigo André Maia - o mítico capitão de Abril Salgueiro Maia - dizia "a liberdade é sobretudo um combate interior". Palavras erradas de um homem certo...a liberdade é um grito tiranizado, contido nas vísceras pelas contigências da crueza do mundo. os Tibetanos que o digam...