Planeta Futebol

Com muitos de vós sabem, sou um fan incondicional da realidade planetária do futebol no seu todo enquanto fenómeno jogado dentro e fora das quatro linhas. Quando falo "fora das quatros linhas", refiro-me obviamente ao colorido dos adeptos, nos cânticos das claque e afins; não me reporto evidentemente aos comunicados infelizes das "Sades" do Benfica e Porto, de bolas de golfe dentro do estádio do Dragão ou de uma final da taça (no domingo) com laivos potenciais de violência entre os taliban fundamentalistas e criminosos das águias e dragões. 

E o Desportivo de Chaves e suas gentes: Figuras de corpo presente no Jamor enquanto que as pedradas não redondas se jogam fora das 4 linhas por intervenientes duvidosos?!

5-2

Nada parece correr bem aos verdes de Alvalade. Quais viscondes de verniz com unhas encolhidas, "embrulharam" 5 batatas de um Porto B com o fighting spirit habitual. De facto; é algo que admiro na capacidade regeneradora dos Dragões: Quando parecem encostados ás cordas bambas dos maus resultados; eis que ressurgem para me fornicar a cabeça de Benfiquista convicto e absolutista.

Monsanto & Companhia

Confesso-vos por manifestar o imenso respeito e apreço que tenho pelo ex-presidente do "meu" Sporting Farense António Boronha. No entanto o que foi escrito no seu blogue sobre a fiesta da taça e o desnível patético entre grandes e pequenos, não poderia passar em claro pela minha parte. De facto a fiesta que o Monsanto fez ao receber o Benfica; e a dignidade com que o Sertanense enfrentou o Porto no mitíco Dragão são notas dignas de menção honrosa. Além do balão de oxigénio financeiro dos embates per si; e de que o Olhanense do meu pai foi impiedosamente enrabado pelo nada patético Valenciano. Taça é Taça...tal como na vida os "Davides e Golias" são necessários para o (re)calibrar das coisas. A vida é doce caixa de supresas assim...penso eu de que...

Lógica Natural

Taça em tons de azul e branco, abraçada lá para os lados do Dragão, que faz assim a almejada dupla, ante os combativos de Paços de Ferreira. De facto a lógica natural e ganhadora dos azuis e brancos continua a marcar pontos, cavando fossos para os seus mais directos (outrora) adversários, relegados a não mais do que mendigos ansiando por migalhas do pão farto que os portistas habituaram os seus apaniguados a devorar vorazmente, tanto aqui, como com lampejos com personalidade, além fronteiras. Para o ano...há mais do mesmo...vai uma aposta?!

Segunda de Cinzas

Finalmente registei com agrado que o meu renascido Sporting Clube Farense tenha obtido a primeira vitória caseira da época, para gáudio dos milhares de crentes que seguem in loco a carreira do gigante algarvio. No case study Casa-Pia o esperado : O arrastar de alegações finais em aberto e a certeza que Carlos Silvino irá comer a bitola (quase) toda. Cortina de fumo estranha nos últimos dias acerca do caso BPN; de Dias Loureiro nem rasto nos media. Sócrates assobiado no Barreiro é factor constitutivo da amálgama de descontentamento que verte no País e no mundo conturbado. Justiça (quase) poética no Iraque com Bush a levar com sapatos (!!!) e a fugir para o vizinho Afeganistão, em mais um passeio de final de linha. Pelo nosso futebol houve taça com meia supresa em Matosinhos e desenlaces normais nas outras partidas disputadas. Para moi, o Sábado foi de arroz de marisco pulvilhado na companhia quente de quem gosto e Domingo dia de afagos e amor doce com a minha S. adorável.

Revolta do Mar

Continuando a sua senda de brilho farto, o histórico Leixões colocou o "meu" Benfica de adopção, borda fora da Taça de Portugal. Jogo de emoções, mal jogado mas bem disputado de parte a parte. Sorte no meio de chuva intensa para os lados da briosa gente do Mar, que escreveu - com justiça - mais uma página brilhante de uma época para mais tarde recordar

Rebel Way

Dia de trabalho ondulante, com tempo para pensamentos soltos que nos levam para os resquicios daquele passado saboroso que nos permite saborear, e tragar a verocidade de um futuro sempre em luta sempre em movimento de devir dinâmico constante. Recordo-me de uma história que ficou perdida nos baús da memória. Partilho-a agora....véspera de final de taça de Portugal entre o meu Farense e o Estrela da Amadora. Recordo-me dos cheiros tinta que pintavam bandeiras e cartazes iluminando toda a cidade de Faro. No MotoClube Local, agitavam-se os fatos de motards e afinavam-se as máquinas que iriam escoltar o autocarro do clube e respectivos jogadores. Sonhava-se o ar que se respirava. Viviamos coma certeza que independentemente do resultado, este jogo iria mudar nossas vidas para sempre. Assim foi. Éramos 20 mil no Jamor numa tarde de Maio. O sol iluminava as nossas almas; o sonho percorria 11 em campo e 20 mil a correr por fora. No Algarve eram outros tantos multiplicados por outros muitos. Jogámos, Lutámos, Perdemos. No entanto, esse jogo deu-me uma lição de vida : Lutar, acreditar até morrer. Saber sofrer e no meio de um momento de dor, tirar a ilação positiva para o futuro.

Até hoje recordo o cheiro da relva no meio do desejo de 20 mil.

Full Speed

Jogo de Taça com emoções fortes lá para os lados de Alvalade. Os verdes dominaram o primeiro tempo, mas na etapa complementar os dragões puxaram dos galões e deram a "volta ao texto". Magnifico ambiente, excelente entrega ao jogo de ambas as equipas e uma arbitragem vergonhosa, fraca e sem o nível esperado. Taça a alta voltagem. VerdeS out. azuis in...mas ainda com Jesualdo na corda bamba e Bento a fazer contas à vida...

(quase) Tomba-Gigantes

Hoje quase que o pequeno-grande Penafiel eliminava o grande-pequeno Benfica da Taça de Portugal. 120 minutos de bom futebol penafidelense, foram penalizados pela lotaria dos penalties em que os vermelhos-águias foram mais eficazes. Para a história fica a noite em que o FC Penafiel (quase) foi Tomba-Gigantes.