Volto à carga relativamente a todas as polémicas fundamentadas que afectam a "Mãe Igreja" na panóplia social e mediática actual. Como já mencionei em post anterior, creio que a questão de fundo que deverá dar azo a reflexão profunda, prende-se com a treta institucionalizada da figura corporizada do celibato. A outra "ponta solta" da questão tende para vergonhosa actuação do actual Papa que, segundo indicações contundentes, encobriu a pedofilia praticada por um sacerdote há mais de 20 anos quando ainda era Cardeal.
O problema tramado - fucked - que a Igreja tem de resolver é dentro de si mesma; a dogmatização de certos temas e a teoria do encobrimento e sonegação continuam a vingar de forma vergonhosa e decadente. Não basta um pedido de desculpas público com selo Papal ou encontros para "inglês ver" com cardeais e bispos dos países onde essa chaga e estigma pedófilo foram revelados.
O Combate é, na sua génese original e de fundo, dentro da própria essência da instituição Igreja. Se a solução ideal é refundir, repensar, ou deitar as paredes abaixo e mudar também os alicerces...isso já não sei...os teólogos que o assumam e o povo que o exija.