Há alguns anos atrás quando trabalhava 100% no fenómeno da noche, deparei-me com as situações (infelizmente) próprias de pressões dos meandros da noite. Pressões, insinuações, ameaças semi-veladas. Em suma fui “espremido” e – em muitos casos – tive que ceder a bem da estrutura empresarial conjunta e do meu próprio bem pessoal e profissional. No entanto tudo têm um limite tolerável a partir do qual a corda não pode esticar mais. Por uma questão de dignidade e amor próprio desliguei-me. Não por medo ou cobardia; mas por não tolerar mais atropelos, pressões e não saber viver no medo e na penumbra. Faço o balanço (todos fazemos balanços e balancetes…) e na génese não me arrependo de ter fugido olhando de frente; não me arrependendo do que vivi. Durante muito tempo tive pesadelos com rostos visíveis e fantasmas reais. Hoje já não sonho com pesadelos sombrios e com esses rostos e sotaques particulares. A bem da dignidade – da minha dignidade – fiz a fuga corajosa (penso que corajosa…) para a frente, revoltando-me e prosseguindo viagem. Tudo em nome da dignidade.
segunda-feira, abril 07, 2008
UMA QUESTÃO DE DIGNIDADE
Há alguns anos atrás quando trabalhava 100% no fenómeno da noche, deparei-me com as situações (infelizmente) próprias de pressões dos meandros da noite. Pressões, insinuações, ameaças semi-veladas. Em suma fui “espremido” e – em muitos casos – tive que ceder a bem da estrutura empresarial conjunta e do meu próprio bem pessoal e profissional. No entanto tudo têm um limite tolerável a partir do qual a corda não pode esticar mais. Por uma questão de dignidade e amor próprio desliguei-me. Não por medo ou cobardia; mas por não tolerar mais atropelos, pressões e não saber viver no medo e na penumbra. Faço o balanço (todos fazemos balanços e balancetes…) e na génese não me arrependo de ter fugido olhando de frente; não me arrependendo do que vivi. Durante muito tempo tive pesadelos com rostos visíveis e fantasmas reais. Hoje já não sonho com pesadelos sombrios e com esses rostos e sotaques particulares. A bem da dignidade – da minha dignidade – fiz a fuga corajosa (penso que corajosa…) para a frente, revoltando-me e prosseguindo viagem. Tudo em nome da dignidade.
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