Aproveitando uma tarde de chuva chata e arrogante, aproveito para colocar escritas em dia. Hoje elegi o racismo como tema central para dai derivar para histórias e vivências várias e para o cruzamento de histórias (algumas delas deliciosas e suculentas). Ontem estive na casa do JP. Antropólogo bem cotado, estudioso incansável e , essencialmente, um bom contador de histórias sem fronteiras de cor, sem ódios nem limites de betão. Contou-me a história simples de como por amor se casou pelo Islão no Níger por amor à sua actual mulher. Hoje vivem felizes a 200 metros do meu apartamento; numa vivenda com espaço verdejante onde circulam garnizés e pássaros sem pátria. Livres como os pássaros amam-se sem fronteiras no limbo dos felizes e livres de espírito. Sem grilhetas de ferro : Apenas asas de sonhos vivenciados.
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