Por muitos apelidado de cobarde, o líder espiritual do amordaçado Tibete, provou aos cépticos de como uma politica externa inteligente e bem direccionada pode sentar na mesa das negociações o império vermelho da ortodoxa China. Ninguém esperará milagres das reuniões entre os emissários tibetanos e o governo Chinês, mas só o facto de existir uma ponte para um diálogo (mesmo que condicionado) marca os sinais de inquietação que os autores da grande muralha da China tem sentido nos últimos meses ao verem a sua imagem (e praxis politica) constantemente colocada em causa. Menino inteligente este Dalai Lama reencarnado num negociador hábil, com noção de tempo e espaço. Sem espiritualismos; tão somente terrivelmente prático.
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