Sinceramente não sou apologista do conceito dogmático de céu e inferno. As alminhas boas, puras e castas, vão para o céu. As outras – flamejantes e imperfeitas – vão para os trópicos do inferno de Dante. Sou um anti-vaticanista convicto e cada vez mais radical, pela prática fechada e conservadora da estrutura católica (apostólica-romana), pelas vestes de ouro em cerimónias desprovidas de real sentimento e por toda uma panóplia de atitudes beatas e desprovidas de contexto no real mundo dos homens. Não…não sou ateu, note-se…nada disso…tenho a crença não racional em uma força universal e cósmica bem escondida nos pós coloridos da galáxia. Tudo “isto” é um rito de passagem para o “next level”. O segredo é ter um pouco de anjo e demónio. Afinal convenhamos...todos sabemos que o sal e a pimenta se complementam, que não há mel sem fel; que a água é tão essencial como o doce chamamento do vinho destilado do deus Baco. Só tenho uma dúvida…se os anjos tocam harpas e vestem de branco, será que o diabo tem corninhos de marfim e sempre veste Prada?!
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