A invenção de Portugal
Acaba de surgir a primeira demonstração, através de modelos de base científica, de que Portugal foi o país pioneiro da globalização.
É um novo olhar sobre a História de Portugal, da Europa e do Mundo, uma investigação interdisciplinar ambiciosa que conduziu a três inovações científicas: uma nova metodologia para o estudo da História, a demonstração através de modelos matemáticos de que Portugal foi o pioneiro da globalização e a identificação da «Matriz das Descobertas» que levou o país a emergir como potência mundial, uma herança considerada pelos autores como «o activo fundamental do nosso capital intelectual».
Acaba de surgir a primeira demonstração, através de modelos de base científica, de que Portugal foi o país pioneiro da globalização.
É um novo olhar sobre a História de Portugal, da Europa e do Mundo, uma investigação interdisciplinar ambiciosa que conduziu a três inovações científicas: uma nova metodologia para o estudo da História, a demonstração através de modelos matemáticos de que Portugal foi o pioneiro da globalização e a identificação da «Matriz das Descobertas» que levou o país a emergir como potência mundial, uma herança considerada pelos autores como «o activo fundamental do nosso capital intelectual».
Cit in Expresso, 30 de Junho de 2007
A materialização teorética e prática, de que Portugal foi o pioneiro do fenómeno de globalização, poderá parecer surpreendente aos olhos da actual contextualização geopolítica do mosaico global. No entanto se recuarmos 500 anos, e tivermos o arquétipo mental da história da altura – sua correcta contextualização – poderemos rapidamente assumir essa afirmação, como um facto adquirido.
Pioneiros das descobertas marítimas em grande escala; foram claramente os portugueses que contextualizaram um modelo de globalização assente não só nos indicativos dogmáticos da época (factor religioso como base de afirmação perante outros povos considerados “hereges” ou “inferiores”); mas assumem uma estrutura de dinâmica comercial forte com os povos “descobertos”.
A importância da língua surge natural e inevitável; sendo exemplos flagrantes dessa dinâmica linguística os laços estabelecidos um pouco por todo o mundo com países como Angola, Moçambique, Brasil, Timor, São Tomé e Príncipe, Índia; entre outros.
A língua foi utilizada como um factor não somente de aculturação ou anexação forçada, mas com importante instrumento comercial; vital para a fluidez pretendida, para o redesenhar do mapa mundi, bem como para o encurtar de barreiras e fronteiras que afinal definem a lógica teorética e prática do fenómeno da denominada globalização moderna.