Quando era adolescente, feliz na minha ignorância do mundo, lembro-me de “matar” horas tiradas às aulas para rodopiar para a mítica Bijou e gastar moedas de 50 escudos em jogos de arcade primária. Com mais alguns trocados e companhia aprazível o próximo destino era, inevitavelmente, sorver uma cerveja loiramente gélida e sensual no Versailles ou na esplanada do Bistro.
Depois, se o deus tempo ajudasse, deslocação à praia para mergulho longo e molengão, seguido de languidez vigorosa e adormecida no areal cheio de moleques dotados da arte doce de vagabundear. Hoje, como ontem, vagabundear sem destino a sitio nenhum é uma arte refinada somente ao alcance de uma imensa minoria…
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