A queda de um avião que reportava do Brasil até Paris, se transformou para mim num pequeno caso pessoal mesmo à distãncia. Acompanhei a ode de desgraça desgraçada de todo o caso. A morte de 3 italianos que horas antes tinha doado 22 mil euros em prol das vitimas das cheias de Santa Catarina. A ansiedade em Paris de todos aqueles que esperavam os passageiros de 32 nacionalidades; ou as mensagens de "amo-te" ou "tenho medo" enviadas pelos passageiros nas ultimas fracções da sua vida roubada no relógio do tempo. Confesso...emocionei-me...chorei mesmo...lembrei-me do 11 Setembro e da mesma lógica operativa do "Eu" individual. Os mesmo medos e transtornos e o mesmo sentimento de perda constante e irreversível. Lembro me no presente de uma mãe de uma passageira desaparecida (morta) ter mencionado que as últimas palavras que disse à filha foi "Você é a melhor filha do mundo".
Me comovi...chorei...sem limpar as lágrimas...
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