A vida é traçada por dialectos de ternura (plágio Da Weasel dixit) que nos varrem os neurónios sensitivos. Entre a fornalha do prete a portêr do dia a dia feito de luta, surgem-nos momentos simples de clarividência que nos permitem continuar, saber sofrer, saber amar intuitivamente. Relinchamos ao galope de corcéis imaginários por vezes. Caimos, Levantamos. Renascemos na catárse bucólica da vontade de continuar. O amor forte e pleno surge-nos no dia a dia sob variadas máscaras reais. O rosto de uma criança doce, o cheiro invisivel - intenso - das frutas do mini mercado do Sr. Manuel. Por vezes até se tivermos sorte, podemos obter o sentimento de paz e amor universal numa praia deserta de pessoas e repleta de sentimentos e memórias construtivas. Na caminhada do nosso cão libertador, nas pegadas que marcamos na areia do tempo para serem, segundos depois, apagadas pelas ondas do mar selvagem que uiva, traga mas não consegue apagar as entidades invisiveis do que já passou, do que se passa e do que se irá passar. A vida é mesmo "isso"...uma busca constante, feita de pausas, avanços e recuos. Se tivermos sorte (eu sou um homem de sorte) encontramos pessoas que nos levam a transpôr barreiras e pular em frente. Mesmo com medo da escuridão e das trevas temporais. Paramos, sorrimos nervosamente, dando o passo em frente. O valor dos pequenos actos de grandes pessoas marcam a diferença, transformando acontecimentos simples em momentos de prazer continuado de grande sentimento. Confusos? Não estejam...desabafos alegres de um homem terrivelmente (alegremente) apaixonado...
Sem comentários:
Enviar um comentário