Num dia galopante existe sempre tempo para pensamentos soltos. Entre um cigarro banal e um café viciante surgiu-me a figura do Maia. Figura incontornável dos meus primeiros anos de faculdade; membro do "grupo" social estratificante da zona da Arca de Água. Ex segurança do mitico Sá Carneiro, foi apanhado nas agruras da vida e por caminhos menos claros. Mergulhou no abismo, nasceu novamente e deu a volta por cima. Injustamente morreu de ataque cardíaco no meio de um novo e positivo ciclo. Sinto a tua falta pá...do cigarro no canto da boca, dos óculos escuros mesmo em pleno inverno chuvoso. Das conversas soltas no Jardim da Arca de Água dos "filmes" de "requisitar" uma ambulância em plena Queima das Fitas...enfim...a vida continua e um dia pá prometo-te iremos beber a última cerveja que ficou por tragar e pregar mais umas partidas a qualquer deus mitificante. Até sempre Maia...
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