Há dias assim. Que necessitamos de exorcisar o devir existencial na escrita. Quem escreve nas suas variadas nuances sabe que a escrita pode ser uma bête noir. Escraviza-nos, seduz-nos com o transpôr de barreiras, alicia-nos. No entanto vicía-nos de forma incontornável. Tudo resvala na essência viciante do acto de escrever. Não importa escrever bem ou mal (não sei o que é "isso"). Interessa sim escrever e alimentar o monstro. Maldição assumida ou Benção disfarçada? Não sei...só sei que tenho que escrever até que a eternidade se una a mim.
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