Com a devida vénia :
"A crise na Bolívia assumiu ontem proporções regionais. O conflito começou a se internacionalizar na quarta-feira, depois que o presidente boliviano, Evo Morales, acusou os EUA de ajudar a oposição do seu país e declarou persona non grata o embaixador americano em La Paz. O venezuelano Hugo Chávez fez o mesmo "em solidariedade" à Bolívia; e Honduras suspendeu a recepção das credenciais do novo representante americano no país. Em represália, os EUA resolveram ontem mandar de volta para casa o embaixador venezuelano em Washington. O boliviano também já está a caminho de La Paz. Brasil e Argentina - diretamente afetados pelos cortes no envio de gás boliviano - uniram-se a Colômbia e Chile para tentar mediar a crise entre o governo e a oposição boliviana, mas a intermediação foi rejeitada por Evo. Ao mesmo tempo, o Exército da Bolívia também rejeitou a "intromissão" de Chávez , que havia oferecido ajuda militar a grupos armados aliados a Evo. Todo o transbordamento da crise ocorre num momento delicado nas relações entre os EUA e seus vizinhos do sul. A Rússia quer estreitar os laços com Cuba e Venezuela e enviou aviões e navios para fazerem exercícios militares no Caribe. Dois bombardeiros chegaram na quarta-feira à base de Libertadores, na Venezuela. «É uma mensagem ao império», ameaçou Chávez. "
Cit in estadao.com.br
Sem comentários:
Enviar um comentário