quinta-feira, maio 06, 2010
Lição de Vida
Como já mencionei nestas linhas a todos vós, ontem foi dia de visita ao serviço de pediatria infantil do IPO. Parceria positiva estabelecida com a associação Acreditar e com as unidades de IPO de Porto e Lisboa visando o acesso ao I Festival Eco Kids, proporcionando a todos os corajosos de palmo e meio um dia diferente e divertido.
Esforço hercúleo (meu e do Miguel Baptista) para não nos "desmancharmos" perante o cenário de miúdos com problemas graves mas com um coração repleto de esperança e força de viver. Uma lição de vida (mais uma) que interiorizei: Damos pragas ao mundo pelas nossas desaventuras e tristezas, mas existe sempre "alguém" que sofre mais do que nós...e com um sorriso nos lábios...
quarta-feira, maio 05, 2010
Patrões & Empregados
A semana escorre rapidamente, multiplicando-se na velocidade que o dia a dia provoca. Paro para pensar que por vezes caímos na teia da rotina desgastante na qual o ganha pão obrigatório assenta. Tendencialmente - ciclicamente - é difícil de desligar o botão no final de cada dia das tarefas "do amanhã" já próximo e sempre a ser parido com as dores próprias de uma altura conjuntural difícil - fodida - para a maior parte de nós mexilhões trabalhadores que no meio das nossas imperfeições tentamos "entregar a carta a Gracia" e descer na cama do descanso com a consciência lavada de pesos negros.
Afinal estamos num país em que os patrões tem menos qualificações e background cultural que a média europeia...não me custando mesmo nada a acreditar nessa frase fundamentada por estudos empíricos...pela amostra do que encontro no dia a dia...venha o diabo e escolha...com as devidas excepções de colheita...
Encontros (imediatos de 3º grau)
Dia de reunião pela tarde adentro com um dos parceiros do inovador Festival Eco Kids. A tarde amanhecerá com uma visita ao IPO do Porto onde a causa social de oferta de bilhetes a todas as crianças flageladas pelo infortúnio da doença, toldará um pouco (muito) do meu raciocínio profissional analítico e pragmático.
Uma tarde certamente produtiva, certamente positiva, certamente marcante e muito emocional...certamente...
terça-feira, maio 04, 2010
segunda-feira, maio 03, 2010
Nós (e os outros)
Tendencialmente, a vida moderna faz-nos por vezes esquecer que o mundo é um jogo de relações pessoais que se estabelecem. Nada merece - vale - a pena ser vivenciado sem o acto supremo individual de partilha colectiva. Mesmo o mais arrogante dos convencidos ou o mais humilde dos solitários, necessita de palco colectivo para adornar vitórias, carpir mágoas e derrotas ou exprimir a alma no decomposto pintado da aguarela multicolor do mundo.
De facto, por vezes, esquecemos no nosso dia a dia trepidante que o acto supremo de um ser humano, mas suas batalhas ganhas e perdidas, é a partilha com o próximo. Tanto faz que seja um amigo fiel, uma amante sensual, companheira de todas as marés e tempestades; ou o rosto de nosso filho ou mesmo os traços de espírito de nossos pais.
Tudo é simples e por nós complicado. Cheguei aquela "idade nova" dos 35 anos que até uma garrafa de vinho partilhada entre amigos num jantar calmo, me parece a mais suprema realização...afinal a idade não pesa...simplesmente divide o peso do que é importante...
Porquinhos Tugas...
...Ou a forma de dizer graficamente que estamos numa sociedade de poucas tetas de "tachos" para os múltiplos boys carreiristas existentes...
Na Ressaca...
Fico fornicado com a lógica bem tuga - que também por vezes faço usufruto prático - do "deixar para amanhã o que podes fazer hoje". Comentário cheio de ácido de mau perder assumido; em que o "meu" Benfica adiou para o masoquismo da última jornada do campeonato o direito de ser feliz e conquistar o almejado ceptro de campeão do futebol indígena cá do burgo. Um adiamento que me deixou à beira de um ataque de nervos muito mal disfarçado...
sábado, maio 01, 2010
7:56
Olho para o relógio e faço uma pausa livre para um cigarro convicto, ondulado no fumegante de uma noite fantástica - em tons fabulásticos - em que mais de 2000 passaram no Clube Bela Cruz.
A melhor Forever Young da primeira triologia...madrugada amanhecida depois do primeiro sono leve com telefonema do MM e conversa-supresa à porta de casa fazendo o balanço inevitável antes de zarpar para Lisboa (paragens em Oeiras e Setubal) e tratar de aparas soltas para o I Festival Eco Kids.
Despedida rápida do MM e Luisa com o brilho especial de conhecer a bebe linda de 2 meses do casal. A vida é feita de fumos simples e pessoas reais com carne de gente...
sexta-feira, abril 30, 2010
INFO-PUB
Paulo Correia
Assessor de Comunicação e Imagem
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quarta-feira, abril 28, 2010
terça-feira, abril 27, 2010
A Importância da Língua Portuguesa no Mercado Globalizado (II)
A globalização - como qualquer fenómeno de natureza vasta e complexa – assume uma estrutura de dois blocos antagónicos : Os que a defendem de forma intransigente como a Meca dos tempos modernos, e aqueles que a criticam com a ferocidade da luta eterna entre o bem e o mal. Por um lado temos a definição lata do fenómeno pela qual, segundo Thomas L. Friedman :
“A globalização é um processo de interacção e integração entre as pessoas, empresas e governos de diferentes nações. Processo esse impulsionado pelo comércio e investimento internacionais, com o auxílio da tecnologia de informação. “.
Por outro, novamente segundo Friedman, existem :
“Os defensores da globalização afirmam que ela permite que os países pobres se desenvolvam economicamente, aumentando os seus padrões de vida. Por outro lado os seus opositores argumentam que a criação dum mercado livre sem restrições tem beneficiado empresas multinacionais do mundo ocidental, em detrimento das empresas locais. A resistência à globalização tem, por conseguinte, tomado forma tanto ao nível popular como governamental.”
Voltando novamente ao cerne da questão debatida; a globalização assume ainda no presente um papel vital no elo de Portugal no mundo. De facto com o surgimento dos denominados mercados emergentes, o factor língua mater faz-se sentir de forma assaz positiva em mercados apetecíveis como Angola ou Moçambique. O elo criado há 500 anos torna-se assim factor de sinónimo de penetração facilitada nestes mercados, permitindo uma vantagem competitiva sobre os demais países que procuram o novo “el dorado” empresarial/negocial.
A questão no entanto, abarca também a massificação (leia-se abrangência de posicionamento e penetração) positivista da cultura portuguesa no mundo e sua própria renovação afirmativa. Afinal a prova viva que a língua de Camões e seus pares é viva, fluida e com carácter dinâmico. Poderemos assim aferir, de forma sintética, que o fenómeno da globalização tem constituído um importante pólo aglutinador da língua e cultura no mundo, sendo também um flash back no carácter de afirmação comercial e empresarial. Em nota conclusiva, poderemos referir de forma segura que no caso especifico da realidade Portuguesa e seu enquadramento na denominada “Aldeia Global “ (conceito pioneiro de Marshall McLuhan), o caminho prevê-se longo e com desafios aliciantes.
Cabe à sociedade Lusitana no seu vasto património tridimensional (Passado-Presente-Futuro) agarrar de forma segura as oportunidades que a abertura de fronteiras e constante avanço das tecnologias da informação possibilitam; sendo que a essência cultural nunca deverá ser descurada e prostituída, em troca de meros ditames de interesse empresarial e corporativo. O segredo ? O eterno (re)equilíbrio com a regra do bom senso como matriz…
A Importância da Língua Portuguesa no Mercado Globalizado (I)
A invenção de Portugal
Acaba de surgir a primeira demonstração, através de modelos de base científica, de que Portugal foi o país pioneiro da globalização.
É um novo olhar sobre a História de Portugal, da Europa e do Mundo, uma investigação interdisciplinar ambiciosa que conduziu a três inovações científicas: uma nova metodologia para o estudo da História, a demonstração através de modelos matemáticos de que Portugal foi o pioneiro da globalização e a identificação da «Matriz das Descobertas» que levou o país a emergir como potência mundial, uma herança considerada pelos autores como «o activo fundamental do nosso capital intelectual».
Acaba de surgir a primeira demonstração, através de modelos de base científica, de que Portugal foi o país pioneiro da globalização.
É um novo olhar sobre a História de Portugal, da Europa e do Mundo, uma investigação interdisciplinar ambiciosa que conduziu a três inovações científicas: uma nova metodologia para o estudo da História, a demonstração através de modelos matemáticos de que Portugal foi o pioneiro da globalização e a identificação da «Matriz das Descobertas» que levou o país a emergir como potência mundial, uma herança considerada pelos autores como «o activo fundamental do nosso capital intelectual».
Cit in Expresso, 30 de Junho de 2007
A materialização teorética e prática, de que Portugal foi o pioneiro do fenómeno de globalização, poderá parecer surpreendente aos olhos da actual contextualização geopolítica do mosaico global. No entanto se recuarmos 500 anos, e tivermos o arquétipo mental da história da altura – sua correcta contextualização – poderemos rapidamente assumir essa afirmação, como um facto adquirido.
Pioneiros das descobertas marítimas em grande escala; foram claramente os portugueses que contextualizaram um modelo de globalização assente não só nos indicativos dogmáticos da época (factor religioso como base de afirmação perante outros povos considerados “hereges” ou “inferiores”); mas assumem uma estrutura de dinâmica comercial forte com os povos “descobertos”.
A importância da língua surge natural e inevitável; sendo exemplos flagrantes dessa dinâmica linguística os laços estabelecidos um pouco por todo o mundo com países como Angola, Moçambique, Brasil, Timor, São Tomé e Príncipe, Índia; entre outros.
A língua foi utilizada como um factor não somente de aculturação ou anexação forçada, mas com importante instrumento comercial; vital para a fluidez pretendida, para o redesenhar do mapa mundi, bem como para o encurtar de barreiras e fronteiras que afinal definem a lógica teorética e prática do fenómeno da denominada globalização moderna.
O Que Há de Vir
Recebo a noticia que um ex colega de trabalho dos tempos loucos da noite da ribeira académica e portuense morreu cedo demais levado pelo cancro maldito.
Desligo o telefone e penso nas boas recordações que uma pessoa correcta, honrada e divertida me proporcionou, e os conselhos a quem - como eu - gatinhava nos primeiros passos na organização de eventos e relações públicas. A vida é mesmo um carrossel em que por vezes todos nós pensamos muito no que há de vir e deixamo-nos tragar pelo medo que a aposta na felicidade acarreta.
Tudo na vida implica risco, mas essencialmente termos esperança no que "Há de Vir" e pensarmos menos e agirmos mais...
segunda-feira, abril 26, 2010
Piada
" O Foreign Office, ministério britânico dos Negócios Estrangeiros, apresentou desculpas ao Vaticano, na sequência da divulgação de um documento oficial em que se aconselhava o Papa a lançar a sua própria marca de preservativos, Benedict, abençoar um casamento homossexual e inaugurar uma clínica de aborto, por ocasião da visita ao Reino Unido, agendada para Setembro.
(...)
As ideias terão sido lançadas num brainstorm de jovens funcionários governamentais, numa fase inicial da preparação da visita. Fonte oficial disse à BBC que a intenção seria reunir ideias criativas, mas que “a brincadeira foi longe de mais”."
Cit in Publico
Moral da história: Quem "brinca" com o Vaticano... fode-se!!!
Massa Critica
Cada vez me convenço mais de que estamos num país de imbecis com diplomas por baixo do braço. Após o boom de meados da década de 80 em que todos nós tinhamos que ser doutores com canudo, forma de vaidade pessoal e familiar; eis que tendencialmente a vaidade se estratifica para os cursos técnico profissionais, para a invenção da "pílula dourada" das novas oportunidades, criada pelo governo socrático mais para preencher quotas e estatísticas para a União Europeia ver, do que para melhorar a educação e oportunidades e skills dos trabalhadores tugas.
Antes que me crucifiquem...sou contra a auréola que se estabelece para os canudos, como para os postos hierárquicos; como para a gaja que quer um gajo somente pelo status - carteira - ou para o gajo que se quer colocar à sombra da gaja sem fazer puto. Sim..sou contra o status quo que estabelece: Tenho um diploma logo existo, logo sou superior. E "isso" meus amigos é o que o estado de direito - laranja ou rosa - fomenta na cabeça de todos nós: O sermos melhores não pelos nossos méritos, mas pelas estéticas aparências que um diploma acarta...sou contra essa "porra"...posso?!
A Luta Habitual
A "prova dos 9" fodida e assaz fornicante que a idade psicológica que nos pesa no corpo começa na realidade factual a pesar, é a nostalgia enjoada que nos invade quando no relógio semanal o Domingo desagua na Segunda Feira; afinal a mãe inicial da semana de trabalho que está à beira de ser parida sem dó nem piedade. O cuidado de fazermos a barba meticulosamente, de colocarmos um conjunto de roupa fashion (nos nossos parâmetros individuais) que nos permita sacudir a depressão do trabalho que nos aguarda; é afinal a prova que todos temos mecanismos para sacudir a pressão anunciada do jour a jour.
Cuidadosamente, afago as notas no meu caderno de apontamentos manual; precioso ajudante no delimitar de tarefas que nos propomos escalar na montanha da semana. Considero-me afortunado por poder desenvolver competências na minha área de formação e, como muitos de vós sabem, a minha verdadeira paixão sempre assumida: O mundo heterogéneo e vasto da comunicação.
Com o aproximar do evento Forever Young in Clube Bela Cruz, bem como a conferência de imprensa do lançamento do I Festival Eco Kids; parece que todos os grãos de tempo vertem de forma voraz na direcção do tempo rápido que não volta atrás. Afinal a porra da luta habitual para quem tem os cujones mentais para continuar a lutar neste pais de loucos à beira de um ataque de nervos global.
domingo, abril 25, 2010
Vento d'Abril
Lembro me como se fosse ontem das históricas mágicas da revolução dos cravos que o meu pai contava com uma lágrima saltitante no canto do olho vivo e claro. Os amigos que perdeu nos calabouços da PIDE, as diabruras da guerra colonial que fizeram dele um vendedor improvisado de cigarros e whisky de contrabando para ter dinheiro para explorar a profunda e sedutora Luanda.
Recordo-me com humor mental a fábula da sua tatuagem feita a sangue frio com o nome "Dalia" gravado; algo que até hoje faz a minha mãe pensar que casou com um Don Juan reformado após anos de combates incessantes. Recordo-me também das sucessivas prisões de meu avô, da primeira vez que o meu pai e o amigo de sempre Lapa, desafiaram a lógica do poder podre e ouviram a Rádio Argel, escondidos claro, na doçura forte do "vozeirão" de Manuel Alegre.
Hoje é 25 de Abril, e daqui a 2 jours fará 36 anos que os meus pais se casaram...2 dias após a revolução quente e pacifica dos cravos uniram estrada e juntaram os trapos. Afinal meu pai tinha prometido em carta sagrada a minha mãe que somente casaria com ela com a liberdade a gotejar pelas torrentes das ruas. Promessa sincera ou forma apaziguadora de adiar o casamento até à eternidade da ditadura? O meu feeling aponta para a primeira opção...
quinta-feira, abril 22, 2010
Crónicas do Brasil (V)
"De Cabral a Leonardo"
22 de Abril de 1500, supostamente ou historicamente a data em que Pedro Álvares Cabral, descobriu o Brasil. Dizem os entendidos que foi por acaso, que ele queria mesmo era descobrir a Índia. Mas descobriu muitas índias por aqui, até deixou descendentes.
Foi neste ano, que começou a bagunça brasileira, herdamos o jeitinho, o dom da barganha e se fez a “lei de Gerson”. Mas nem tudo é só engodo em terras tupiniquins. Apesar de Cabral, somos um povo heróico, brado e retumbante.
E buscamos o nosso sol de um novo mundo, lutamos todos os dias para que de fato, nos brasileiros possamos dar o nosso grito do Ipiranga.
Mas 22 de Abril, não o de 1500, e sim o de 1986, também é uma data de descobertas. Uma data que descobri que não estamos vivos apenas para respirar, e o dom da vida é uma oportunidade de crescimento, auto-conhecimento.
Vou hoje homenagear meu filho Leonardo, “BAM” para todos que convivem e aceitam a sua diferença e limitações físicas. Agradecer por te-lo, e de poder reconhecê-lo como um ser humano completo e com olhar brilhante e sorriso acolhedor.
Em uma sociedade segregadora, hipócrita, onde todos os dias ouvimos historias e estórias de descasos, abandonos. Sobreviver já é um premio. Ser ou ter um deficiente não é tarefa fácil, mas é um exercício diário de superação, revisões de conceito e valores.
Sou humana, imperfeita e falha e também aprendiz, mas sei que me torno melhor todos os dias da minha existência, por que aprendi a reconhecer que a vida se faz presente nos pequenos gestos, e que viver é o bem maior que possuímos.
Por isso, agradeço as forças do universo, por ter o privilégio, de ter aprendido, não sem dor, revolta ou auto piedade, mas superado o momento de “sou coitadinha” descobrir o quão rica é a convivência com o diferente.
E como diz a musica: “CADA UM SABE A DOR E A DELICIA DE SER O QUE É...”
quarta-feira, abril 21, 2010
O Jogging (de um fumador)
Escrevo estas linhas ainda com o fôlego a fugir para os píncaros fruto de uma corrida nocturna com cheiro a chuva e trovoada sonora como pano de fundo bem estilizado. Noite escura manchada por nuvens brancas fragmentadas, em que donos de cães finos passeiam nas sombras da calçada esburacada; qual feira de vaidades, competindo entre si - silenciosamente - sobre qual será o "melhor dono" das doces bolas de pêlo cuidado. Arrepio caminho novamente após uma breve pausa, sinto as gotas a cairem timidamente, molhando a barba por (des)fazer, mas rapidamente arrependendo-se e parando a fluente anunciada.
Sento-me num muro qualquer ao pé de um condomínio de luxo (habitáculo dos donos de cães finos...), tiro as sapatilhas gastas no tempo e no espaço esburacado que constitui a vida que flui...como uma corrida...por vezes em passos de jogging...noutras ocasiões com a vaga de fundo do maratonista sofredor; outras corridas travadas na aceleração colorida dos 100 metros em velocidade vertiginosa. Basta de metáforas por hoje. Preparar a conferência de imprensa de 15 de Maio em Oeiras, anunciando o Festival Eco Kids.
Gozo puro de trabalhar contra o relógio...
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Sexta 30 Abril 2010 (Véspera Feriado]
No seguimento do notável sucesso das 2 edições anteriores, surge a 3ª versão do evento que assinala um ano de afirmação de um projecto retro com identidade própria que destila sons e flavours dos emancipadores anos 70, derivando para toda a década de 80 e desaguando na órbita do nascimento da regeneradora geração dos 90´s. A direcção musical estará a cargo do inquestionável profissionalismo e bom gosto de Maya & Maia.
Reafirmamos um convite pessoal, intransmissível e com selo 100% original. Reafirmamos a veracidade do mel da amizade nestas linhas. Reafirmamos que esta tem sido uma viagem aliciante na qual vocês são a parte essencial que nos rege e motiva constantemente.
Contamos Consigo.
Paulo Correia
Assessor Comunicação Forever Young
terça-feira, abril 20, 2010
O'Neill dixit
Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca, Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto, Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas, inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído, No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. |
segunda-feira, abril 19, 2010
Mundo & Mundos
Como todos nós sabemos - intuímos no nosso dia a dia - estamos num mundo de loucos e de loucuras inerentes.
Existem as loucuras saudáveis e aquelas - mais comuns - imbuídas no caldo da loucura deplorável e decadente. A intrujice e a mentira; a trapaça para fornicar o próximo ou a cultura habitual de julgarmos os outros sem nos julgarmos a nós mesmos "em nós mesmos". Neste momento actual existem 2 happenings noticiosos e reais que me fodem os neurónios: A extensão do fenómeno da pedofilia e a politica de enrabanços não camuflados que os gestores de empresas públicas - o estado constitutivo de todos nós alegadamente - nos brindam todos os dias através de prémios proibitivos, afinal prémio para gestão ruinosa e ganhos alicerçados na bolsa do comum tuga.
Relembro a imagem de paz angelical que Alberto João Jardim e José Sócrates deram ontem na tradicional Festa da Flor na Ilha da Madeira. Raposas velhas (uma mais que outra...); parecem ter percebido que a lógica de perpetuação de poder passa por uma aliança improvável para desviar as atenções dos problemas de fundo que vivemos.
De França Givou e Ribery, ilustres jogadores dos bleus gauleses, enfrentam a justiça no que concerne a um potencial envolvimento com uma prostituta menor de idade: Pedofilia no seu mais cru estado, neste caso sustentado com as fortunas tabus que as vedetas do soccer ganham a nível planetário. Já não bastava um Papa com lágrimas de crocodilo acerca da Pedofilia "made in mother church"; agora temos que ser relembrados que este é um flagelo que atinge também os ídolos de multidões que nos permitem momentaneamente descarregar as frustrações de um dia a dia nu e cru.
domingo, abril 18, 2010
Onda Vermelha
Tarde de mais uma vitória vermelha ante a Académica, por números magros mas com exibição de fibra e raça bem fundamentada. Um Di Maria em pleno fluido orgásmico de quem está bem futebolistícamente e pessoalmente. A raça de Garcia (Javi) com pêlo na venta; o benfiquismo de miúdo eléctrico - eclético - de Amorim (Ruben) e todo o sentido posicional de uma equipa que transporta a raça da confiança que permite sonhar com os píncaros do Olimpo do ceptro almejado.
Faltam 3 finais com laivos de nervosismo controlado, fluido natural da raça vibradora que contamina 6 milhões na tugolândia e o mesmo número multiplicado pela imensidão em todo o globo terrestre.
quinta-feira, abril 15, 2010
Morrer na Praia
Sempre tive a "pancada" de um dia velho e acabado, regressar ao Algarve para, tal como as baleias, morrer na praia com o cheiro a mar revolto e a areia húmida e fina. Bem...mas o titulo do post não queria dizer "isso". No dia a dia somos sempre confrontados com situações que nos esticam ao limite do tutano existencial e que exigem mais e melhor de nós, no esforço e no conteúdo.
Por vezes ficamos fodidos por chegarmos ao "quase" e não conseguirmos o dogma do "absolutamente inequívoco". Dou-vos um exemplo: Ontem ao trabalhar durante a noite numa série de documentos para o evento Forever Young in Clube Bela Cruz; intercalei esse mesmo trabalho com a revisão de alguns itens para o Festival Eco Kids que estou também a assessorar.
O resultado foi uma esperada confusão em que apaguei - não gravei? - documentos vários e importantes. Fiquei no "quase" e tive que perder mais 3 horas fornicantes a reparar a cagada que fiz. A vida também é "isso": Tentar, Reparar, Construir; não concordam?!
quarta-feira, abril 14, 2010
Porque Amo Jesus
1) Porque Jesus é Amor
2) Porque Jesus é Bondade
3) Porque Jesus é Líder Incontestado
4) Porque Jesus Ganhou ao Sporting em Tons Épicos e Messiânicos
5) Porque com Jesus Vejo a Terra Prometida a 4 Jornadas do Fim
Por "isto" e muito mais...confesso-vos Vi Jesus e Encontrei a Luz (vermelha) da Esperança na Vitória Final...
Dia Mundial do Beijo (ontem)
Antecipando-me ás más línguas púdicas...não poderia ficar em claro e indiferente à grande efeméride do dia mundial do beijo; mais "um dia mundial de..." entre milhentos dirão vocês...mas o que seria da vida sem beijos e afectos?!
Prémio Avestruz
"É a homossexualidade e não o celibato dos padres que o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, relaciona com a pedofilia e com os casos de abusos no seio da Igreja Católica."
Cit in Jornal Publico
É por estas e por outras, do mesmo género e grau superlativo de estupidez dogmática, que a Igreja Católica perde tendencialmente terreno no mundo da realidade factual. De facto somente um clérigo de alta densidade constituiva de burrice demente poderia derramar tão estúpida e aberrante afirmação.
Orgulhosamente só, a Santa Sé caminha a passos largos para o prémio nobel da avestruz dourada do ano. Enterra a porra da cabecinha na areia, e assobia alegremente para o lado...bem...mais vale enterrar a cabeça clerical na porra da areia do que a ponta da gaita nas criancinhas, afinal o que centenas/milhares de membros da impoluta Igreja tem feito ao longo dos anos, com vergonhoso encobrimento interno da estrutura macro com sede no Vaticano. Eu como crente e católico não convencional fico literalmente - naturalmente - fodido!!!
segunda-feira, abril 12, 2010
Sou Polaco
A tragédia que se abateu sobre a Polónia faz 2 dias, apanhou-me naturalmente de supresa e comoveu-me de forma intensa.
Poderá parecer um sentimento fora do contexto (para o bem e para o mal tenho a dupla nacionalidade algarvia e tuga...); mas a ironia trágica de toda a comitiva Polaca com 90 dirigentes políticos, religiosos e militares, ter perecido a caminho da outrora inimiga Rússia para prestar homenagem aos 20 mil bravos Polacos assassinados durante a II Guerra Mundial, só não toca a um insensível de cimento constituído.
Tempo de chorar os mortos, mas essencialmente de caminhar em frente e reconstruir - novamente - a génese da nação Polaca.
Segundas-Feiras....
As segundas-feiras são sempre aqueles dias fornicantes em que apenas com uma boa dose de cafés matinais (dose dupla) consigo acordar para a realidade de mais uma semana de luta "corpo a corpo" sem dó nem piedade. Altura de colocar a máscara de atitude, raça e algum distanciamento para fazermos face aos desafios e potenciais adversidades da week.
O final de semana (iniciado na noite de sexta) foi uma boa catarse de reencontros e descontracção entre gente boa e simples. Agora tempo de voltar a correr contra o relógio, deixar o máximo "em campo" e esperar - lutando - para que tudo se encaixe pelo melhor no puzzle desta vida de ondas na qual temos que tentar sempre nadar sem naufragar. O "Bom Porto" é sempre a quimera pela qual temos que lutar. Como já mencionei..."deixar tudo em campo"...
sábado, abril 10, 2010
Galerias Paris
Sexta foi noite de jantar há muito pensado, mas por imperativos da vida de cada um, sempre adiado. A velha guarda da Associação Académica da UFP juntou-se em repasto bem regado, onde o bacalhau com broa e a açorda de marisco fizeram as delicias gerais. Bom rever o bom rol de amigos que nas lides associativas e académicas contribuíram, na amálgama da essência, para o que sou hoje como pessoa e homem. Foi tempo de recordar episódios pitorescos e pulvilhados de humor, que tiveram como pivot a Invicta, derivando para a ilha da Madeira, Turim ou Neuxatel.
Após o regado repasto, um pulo prolongado para o novo pólo de animação nocturna do Porto: As Galerias Paris. Mar de gente de diferentes tribos urbanas, com finos a serem debicados até perto das 4 da madrugada. Hoje dia de recordar e fazer mezinhas de recuperação, porque amanhã é dia de festa e baptizado de um puto muito especial. Ainda se queixa o treinador do Benfica de que 72 horas são o tempo mínimo de recuperação para um novo game. Se ele soubesse que este Benfiquista sofredor terá que o fazer em menos de 24 horas...
Luto
Após cerca de 48 horas de luto intenso pelo naufrágio do "meu" Benfica ante o também red Liverpool; eis que ganho novo alento para mais algumas mal traçadas linhas. Não sendo o Zandinga adivinho cá do burgo, já tinha tentado controlar a euforia desmedida de meu pai ao mencionar-lhe realisticamente que ou a equipa de Jesus era perfeita tacticamente e não "rebentava" fisicamente, ou então viria da terra dos Beatles com um saco cheio de "batatas".
Infelizmente assim o foi, juntando a tal malfadada sina um keeper sem nível (Julio César), e alguns erros de casting do messiânico e (quase) imaculado Jorge Jesus. Siga a fiesta e que venham agora os lagartos para pagarem a pesada factura...
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quinta-feira, abril 08, 2010
Rede Social
O final de semana ainda vem um pouco distante, mas já anseio pelo Jantar de sexta feira que reunirá a “boa velha guarda” da Associação Académica da UFP. Será bom rever gente boa como o Girão, o “Figas”, Plácido, Ana Catarina, “Tony” Teixeira; bem como estar com os amigos de todas as ocasiões Ricardo e Ana.
Sábado pausado para recalibragem para um Domingo em que na Igreja das Antas irei assistir ao baptizado do meu pequeno amigo Guy. Um convite de gente boa e simples como eu gosto e também o sou na minha amálgama constitutiva de genes de corpo e alma. Um motivo de orgulho para o Mário e Fátima Cardoso, terem um filho bem especial como o Guy…
Notas D'Viagem
Paragem de 1 hora em Lisboa, com tempo para observar na passagem sempre espectacular da Ponte Vasco da Gama bem como a beleza do Tejo em dia de sol radioso. Tempo na zona da expo para um cigarro calmo e compra afectiva (na escolha) dos meus tablóides de referência; bem como uma descida rápida ao shopping consumista para comprinhas rápidas – de instinto – na Sport Zone.
Colorido já habitual no piso intermédio para as habituais feiras de velharias, trapos estilizados de formato hippie, bem como ainda uma panóplia de pontos de venda de comida tradicional do Azeitão. A vida, como a zona expo, é isso mesmo: Uma mescla em si mesma.
Colorido já habitual no piso intermédio para as habituais feiras de velharias, trapos estilizados de formato hippie, bem como ainda uma panóplia de pontos de venda de comida tradicional do Azeitão. A vida, como a zona expo, é isso mesmo: Uma mescla em si mesma.
Vagabundear
Quando era adolescente, feliz na minha ignorância do mundo, lembro-me de “matar” horas tiradas às aulas para rodopiar para a mítica Bijou e gastar moedas de 50 escudos em jogos de arcade primária. Com mais alguns trocados e companhia aprazível o próximo destino era, inevitavelmente, sorver uma cerveja loiramente gélida e sensual no Versailles ou na esplanada do Bistro.
Depois, se o deus tempo ajudasse, deslocação à praia para mergulho longo e molengão, seguido de languidez vigorosa e adormecida no areal cheio de moleques dotados da arte doce de vagabundear. Hoje, como ontem, vagabundear sem destino a sitio nenhum é uma arte refinada somente ao alcance de uma imensa minoria…
Processos Criativos
Acabaram rapidamente os 5 dias de mini-férias pascais, que me levaram de volta às minhas origens Algarvias. Faro como ponto âncora de repouso, mesclado na arte de refeições sem horas definidas, cerveja revigorante em esplanadas variadas e observar o mar a fazer amor com a areia gasta em plena ilha de Faro.
Tempo de, já em viagem, sacar do portátil e do bloco de notas tradicional de folhas rabiscadas, para (re)começar a interligar os processos criativos do I Festival Eco Kids (Leça da Palmeira/Oeiras); bem como acabar as aparas finais do processo de divulgação expansiva da 3ª Forever Young no Clube Bela Cruz. Dia solarengo com nuvens cinzentas a ameaçar a fauna fausta do bom tempo anunciado, mas com o mind game positivo já há muito enraizado nos neurónios para estes novos desafios aliciantes.
segunda-feira, abril 05, 2010
sexta-feira, abril 02, 2010
1 Abril (escrito dia 2...)
Dia tradicionalmente destinado à mentira do ano, forma de brincar ou fugirmos à realidade nua e crua. Em todos os tablóides de referência "petas"; umas maiores do que outras, com mais ou menos graça. Dia também da fundação do "meu" Farense (nos infernos da 3ª nacional), e das comemorações adjacentes que pulvilharam Faro de um colorido clubista ainda forte e intenso.
No entanto é um dia, pela sua génese "lúdica" da mentira, de reflectirmos um pouco sobre a mentira que nos rodeia na imagem flácida das máscaras de todos os nós no dia a dia, na frieza com que por vezes encaramos as pessoas e sua essência; da forma rude como por vezes atropelamos os outros (e somos também abalroados...). Tentando fazer sentido no contraditório...no dia da mentira...a verdade. Que verdade? A verdade que nos assola a todos nós nas nossas horas mais negras e sombrias, nos medos que possuímos dentro de nós e que muitas vezes temporizam o tempo e nos param nas decisões simples mas necessárias para o nosso bem estar existencial e metafisico.
A(s) verdade(s) afinal que não conseguimos nem queremos encarar: Que para fugirmos do medo, temos que dar um passo no escuro, sentir o coração a acelerar na dúvida do que vem a seguir; agarrarmos a mão que está aberta e dar os primeiros passos num caminho cheio de pedras para remover. Acompanhados...nunca sozinhos...
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