A África perfumada do futebol rei nas ruas pobres de comida em qualquer ponto do continente; sempre me seduziu enormemente. As diabruras de putos de cara suja e pés descalços com bolas improvisadas em campos sem condições, são o filão para muitos clubes da Europa do futebol rico e estilizado. Custa-me perceber o terrorismo, mesmo aquele encaputado em qualquer teoria de libertação de povos oprimidos. Mais me custou a engolir o metralhar impiedoso do autocarro que transportava a selecção do Togo em Angola para a CAN 2010 (3 mortos confirmados).
O acto cobarde foi assumido na sua autoria pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda. O farto e gordo governo (corrupto...corruptível...) Angolano reagiu tardiamente e com palavras de circunstância. Blatter, presidente da também gorda e fausta Fifa deu os lamentos de conveniência.
Ficam "apenas" no ar duas questões soltas:
1) Como se "dá" a organização de uma competição deste calibre sem garantir condições mínimas de segurança para os seus intervenientes?!
2) Quando é que a Fifa deixa de pensar somente no aspecto financeiro dos happenings desportivos e "acorda" do sonho lirísta de agradar a "Gregos e Troinanos"?!
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