Existem algumas coisas que aplacam o meu espírito nas alturas mais complicadas em que o stress acumulado parece querer vir à tona, derramando-se sobre o lençol de retalhos de um dia a dia sempre apressado em que - todos - o correr contra o relógio é uma constante-padrão. O mar a bater na areia aplaca-me o espirito de forma acentuada; ler na praia e ouvir o silêncio naquelas madrugadas onde apenas as gaivotas ainda marcam lugar no areal de verão. Como resido no Porto (logo um Algarvio) a táctica de aplacar os ânimos passa por um chá relaxante a horas tardias (como ontem) e uma leitura a meia luz na cama tendo a noite silenciosa como companheira sedutora. Depois um cigarro lento a olhar para o vazio, e um mar de pensamentos para todos aqueles por quem o meu coração bate, e não tem tempo para solidificar emoções durante o dia em que o sol do corropio laboral emana.
Deito-me inquieto e o meu pensamento continua a voar forte para uma destinatária bem especial. Adormeço passado algum tempo, derramando um desejo simples mas forte...
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