Bem, eu tento buscar assuntos amenos, para que se possa manter a esperança nos tais dias melhores. Mas há forças que desconhecemos, forças estas que matam brasileiros não apenas em nosso território. As noticias sobre o terremoto no Haiti, chegaram aqui no Brasil com a mesma intensidade que destruiu Porto Princípe. Entre todas as mortes anunciadas, não que estas sejam de impacto menor, mas a morte da médica Zilda Arns, deixa uma lacuna na luta pela sobrevivência de muitas crianças e velhos. Sua luta para salvar crianças da morte precoce é reconhecida no mundo todo, através de seu trabalho a frente da pastoral da criança. Não foi atoa que seu nome foi indicado ao Nobel da paz. Nascida em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (Santa Catarina), Zilda Arns Neumann, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ficamos todos orfãos, afinal para quem de alguma forma luta por igualdades e redução da miséria, perder Zilda Arns é algo a se lamentar.
Sem contar as dezenas de militares, que morreram tentando amenizar as dores dos miseraveis haitianos. Hoje muitos países estão chorando seus mortos, na grande maioria homens ainda meninos, com sonhos de dias melhores. Deixo aqui,meu profundo sentimento, afinal sou cidadã e vivo e convivo com a dura realidade de quem espera por ajuda e salvação. Essas palavras são minha singela homenagem a Zilda Arns e a todos os militares da missão de paz da ONU no Haiti,mortos pelo terremoto.
Elaine Noal Psicóloga
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