domingo, outubro 14, 2007

ESPECIAL FITU (II)


A Universidade do Porto foi sempre um local propício à criação e à descoberta. O Orfeão Universitário do Porto, fundado um ano depois da Universidade, veio preencher um importante espaço na formação dos seus estudantes. Aqui, as tradições académicas andam de mãos dadas com as necessidades artísticas dos alunos.
A Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto surge inovando. As rondas feitas pelos tunos faziam já parte do quotidiano da Cidade Invicta desde há cerca de cem anos. À tradição, um grupo de orfeonistas junta o espírito dos tempos modernos. A Tuna Feminina do OUP nasce em 1988, fruto da necessidade de dar lugar e voz a um grupo musical feminino até então ausente do espectáculo do Orfeão.
Da mesma forma, há cem anos atrás, Carolina Michaelis acreditou no papel da mulher na sociedade ao ser a primeira mulher a concluir os estudos universitários no país.
A sua estreia no Sarau Cultural da Queima das Fitas do Porto de 1988 deu origem a um novo fenómeno: o das tunas femininas. Contudo, foi no ano de 1989 que toda a sua estrutura instrumental e vocal se consolidou, resultando num reportório identificativo e qualificativo de uma Tuna Feminina e Portuguesa. A sua inclusão no espectáculo do Orfeão Universitário do Porto em 1990 constitui um passo importante no seu percurso académico.
Ao longo da sua existência, a Tuna Feminina do OUP, a mais antiga tuna do país e principal responsável pelo aparecimento das mesmas em Portugal, participou com sucesso em várias actividades académicas no nosso país (continente e ilhas) e no estrangeiro, das quais se destacam actuações em representação do OUP em Espanha, França, Brasil, Holanda, China, Hong-Kong, Índia, Cabo-Verde, África do Sul, Angola, Malásia e Tailândia.


Informações recolhidas em : www.orfeao.up.pt

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