É hoje que , contra um sem número de pressões públicas e privadas, irá decorrer a concentração pacifica contra o encerramento da unidade de oncologia de Cascais. A última tirada de mega comédia que tem sido este processo é tratar esta manifestação pacifica e silenciosa - afinal um acto nobre de coragem social e civica - como uma manifestação radical que tem que obedecer a preceitos rigidos de segurança e de percursos pré- escolhidos pelas autoridades , de forma a procurar esconder a realidade nua e crua de que existe um serviço de importância nuclear que servia os municipes numa área sensível e de vital importância. Espanta-me a aparente inércia de António Capucho e seu executivo neste campo e a gritante falta de solidariedade com um movimento cívico que , segundo a última contagem, já possui em seu poder mais de 11 mil assinaturas de sentimento solidário do comum cidadão, afinal prova cabal de que o melhor do pulsar de uma cidade é o coração quente e humano dos cidadãos comuns e o seu pior não mais do que a horda de politicos de fato e gravata incapazes de se comprometerem em áreas sensiveis que possam - na sua óptica - manchar o seu nome público e o interesse de lobbies privados.
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