terça-feira, setembro 25, 2007

UMA QUESTÃO DE QUALIDADE


A recente saida de José Mourinho do Chelsea FC. tem causado rios de tinta impressa e digital. Também na hora do adios o special one, assume o porquê de ser amado e odiado sem limites nem tabus. Como qualquer trabalhador - no qual o direito moral e laboral lhe assiste - lutou e exigiu o pagamento dos honorários devidos. Contra pressões e ameaças não cedeu e foi simplesmente...Mourinho.
Curiosa a reacção da pior imprensa sensacionalista do mundo (a britânica) ao se aperceber que tinha perdido uma das suas principais minas de ouro permanente; desfazendo-se em elegias fúnebres elogiosas após três anos de chauvinismo e perseguição ao treinador português. Afinal existem factores que não mudam e na velha albion ainda pensam em nós com o tom autoritário e falsamente paternalista, de tempos já idos nos quais os british dominavam o mundo e os povos à custa de sangue sujo e actos indignos de um pais que - juntamente com a frança e os states - julga deter o monopólio mundial da cultura e artes, além de assumir uma falsa consciência de moral e defesa de - pretensos - bons costumes para o resto do globo.

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