Como muitos daqueles que frequentam este espaço bloguístico sabem, uma das muitas actividades que desenvolvo na área especifica da comunicação (forma elegante de dizer "isto ta fucked e temos que acumular jobs para ganharmos a vida...") é a produção e realização de eventos. Focalizando especialmente para uma área que me é particularmente querida : O universo estudantil universitário.
Ao contrário de alguns pseudo relações públicas iluminados pela febre da necessidade, nas alturas boas e nas alturas menos boas, a minha opção foi sempre clara e pragmática : Eventos com estudantes universitários. Este post não trata de azia venenosa para aquele(s) que agora tentam desesperadamente ganhar a sua vida com os estudantes, agarrando-se à última tábua de salvação antes da queda aos abismos profundos. Trata sim de azia profunda a orgãos institucionais como a Câmara Municipal do Porto, Governo Civil da invicta ou a ASAE. Numa premissa básica e quase subliminar, o apelidado estado de direito deveria defender quem trabalha arduamente e paga os seus impostos. Não é isso que sucede actualmente neste pais em estado de transe depressivo-alegre.A recente onda de terror de sangue na noite portuense, foi precedida por uma caça ás bruxas, essencialmente, aos pequenos e indefesos da noite portuense. Aos pequenos empresários que fazem acordos de pagamento de multas camarárias injustas aos seus estabelecimentos. A todos aqueles que tentam sobreviver honestamente a trabalhar com ética e moral em tempos de crise aguda. De facto foi lançada uma cortina de fumo (parafraseando Churchil noutro enquadramento) para tapar a inépcia e medo da autoridade do estado de direito para chegar ao busílis da questão : existem máfias organizadas na noite do Porto.
No entanto é mais fácil confiscar dvds piratas na feira de Custóias ou fechar pequenos bares na Ribeira do Porto; enfim...
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