Como todos nós sabemos - intuímos no nosso dia a dia - estamos num mundo de loucos e de loucuras inerentes.
Existem as loucuras saudáveis e aquelas - mais comuns - imbuídas no caldo da loucura deplorável e decadente. A intrujice e a mentira; a trapaça para fornicar o próximo ou a cultura habitual de julgarmos os outros sem nos julgarmos a nós mesmos "em nós mesmos". Neste momento actual existem 2 happenings noticiosos e reais que me fodem os neurónios: A extensão do fenómeno da pedofilia e a politica de enrabanços não camuflados que os gestores de empresas públicas - o estado constitutivo de todos nós alegadamente - nos brindam todos os dias através de prémios proibitivos, afinal prémio para gestão ruinosa e ganhos alicerçados na bolsa do comum tuga.
Relembro a imagem de paz angelical que Alberto João Jardim e José Sócrates deram ontem na tradicional Festa da Flor na Ilha da Madeira. Raposas velhas (uma mais que outra...); parecem ter percebido que a lógica de perpetuação de poder passa por uma aliança improvável para desviar as atenções dos problemas de fundo que vivemos.
De França Givou e Ribery, ilustres jogadores dos bleus gauleses, enfrentam a justiça no que concerne a um potencial envolvimento com uma prostituta menor de idade: Pedofilia no seu mais cru estado, neste caso sustentado com as fortunas tabus que as vedetas do soccer ganham a nível planetário. Já não bastava um Papa com lágrimas de crocodilo acerca da Pedofilia "made in mother church"; agora temos que ser relembrados que este é um flagelo que atinge também os ídolos de multidões que nos permitem momentaneamente descarregar as frustrações de um dia a dia nu e cru.