Wet...

RFM

Noite de recepção aos meus amigos da RFM de Lisboa. João Lobo e Susana Palma, entre outros, são daquelas pessoas que me (re)lembram porque ouço a popular rádio, e (com)provam-me a razão do sucesso aveludado da rádio mais ouvida em Portugal. Um especial agradecimento também para a simpática Maria Augusta da InterVoz-Porto e para o Senhor (sim para moi um Senhor) Fernando Monteiro. A todos um obrigado sincero à Moda do Puerto pela preferência Aliados Winter Club. Vindo de um Algarvio...

Cinzento Claro

Há dias do caralho (ups...), em que nos apetece atirar a porra da toalha subliminar - metáfora do nosso esforço diário - ao chão. Alturas do dia em que tudo se parece transformar num corporizado fantasma de fracasso e insucesso. Pausa para novo cigarro fumegante; um café bebido na pressa da adrenalina do dia movimentado e pensamentos a serem concentrados para "coisas" mais positivas. Esta quadra natalícia é sempre a bête noir do costume...recordamos quem já não está entre nós, bem como fazemos aqueles balanços estupidificantes do ano prestes a ser trocado por folhagem nova. Há coisas que não mudam na prisão da densidade dos nossos pensamentos...

Sons da Chuva

Os dias de chuva, como o de hoje, trazem-me sempre à tona a intensidade da relva molhada e da terra remexida - seu consequente cheiro - que me provoca nos sentidos físicos o imaginético dos tempos em que era criança e adorava correr com o meu bando de petizes iguais à chuva. Na volta a casa após a (re)volta de mais uma aventura, apenas o olhar condescendente da minha mãe ao olhar para mais um par de calças molhados e as sapatilhas cheias de lama viva e molhada. Neste inicio de noite, saio de casa para comprar um maço de cigarros secos. Obviamente sem guarda chuva nem protecção. Encaro a vida como a chuva: O que vale a pena não carece de protecção...que siga a chuva no alto da minha careca e a mesma lógica de gotas de chuva farta e lama profunda envolta em minhas roupas.

Zip-Touch

Rojões

Estranho titulo de começar um post, podem dizer mas tudo tem um propósito funcional e tudo tem um lado emocional de meias palavras cortadas por (re)dizer. Adoro rojões pela solidez da carne, ao mesmo tempo dura e crua, mas lentamente cozinhada e destilando para aromas moles e com cheiro sensual. Um estilo particular de encarar a cousine e sua variedade múltipla de riqueza universal. A cozinha tuga tem para mim o expoente máximo de abundância com derivação de qualidade.

O sabor de uma boa mesa vestida de quem nos está no coração; regada pelo vinho abundante - alentejano se faz favor! - e com aromas vários de tudo o que faz mal no corpo mas faz bem à alma aquecida por tudo o que já mencionei. "Pegando" novamente nos rojões...é possível viver sem os rojões da Dona Esperança? Sim...mas não é a mesma coisa...

Runas (da sorte)

Sorteio favorável no mundial Sul Africano para as hostes tugas. Os colored Marfinenses, os asiáticos da Coreia (north version...) e por final a "fava" em tons canarinhos com o super Brasil. Que me perdoem os meus amigos brasileiros, mas com uma vontade - desejo - de encavar fortemente o orgulho do escrete...

Excerto(s)

Sete pedras, sete cardos,

sete facas e punhais

sete beijos que são nardos

sete pecados mortais.

Poema completo Aqui

Ser Positivo

Como muitos de vós sabem, estou a hacer assessoria de comunicação e imagem para o projecto Aliados Winter Club do empresário Daniel Martins. Daniel é um jovem que teve a coragem de assumir neste país de mentalidades tacanhas e mesquinhas a sua condição de seropositivo. Ontem na grande reportagem da TVI e no debate aprés no TVI 24; essa veia de coragem - like it or not - ficou novamente demonstrada. Apenas uma note de referência aqui...

Poesia Amadora

Conhecer-te pensamentos,

descobrir-te dores,

compreender-te profundezas.

Desvendar-te inseguranças,

vagar-te magias.

Cuidar-te incertezas.

Partilhar-te destinos,

libertar-te amarras.

Vangloriar-te triunfos,

acolher-te temores.

Velar-te anoiteceres,

perpertuar-te amanheceres.

Nascer-te desejos,

fartar-te prazeres,

saborear-te néctares...

Acolher-te mansidão.

Iluminar-te veredas,

percorrer-te devaneios,

prover-te encantos.

Encantar-te sorrisos

Aninhar-te certezas.

Fazer-te viveres.

Merecer-te ,

viver-te ,

Infinitivamente,

Amar-te!

Queres?!

Meeting Point

Cada vez mais, as redes sociais ao estilo Facebook, Hi5 e afins, constituem para moi uma arma de arremesso de trabalho para a panóplia de projectos de comunicação que tenho o orgulho de coordenar e colaborar activamente. Já não tenho o mínimo de paciência para a mensagem da gaja que diz que eu sou o Brad Pitt versão tuga e pobremente doseado, ou da fulana que manda a mesma mensagem para 50 mil gajos a ver se a fruta "come o isco". Perdeu-se um pouco o encanto da luta e batalha pela conquista, trocada pela impessoalidade do facilitismo do encontro fácil para a fornicadela fácil e sem perguntas.

No entanto nesta teia de bajulação itinerante virtual que criamos para nós próprios, existem excepções nos afectos que se criam e nas amizades adquiridas pelo teclar através de uma tela. Este final de semana tive oportunidade de conhecer a excelente Margarida e seu namorado André. Excelente pessoa, esta ex-fotógrafa da Traveler Guide e da National Geographic trocou "tudo" pelo amor e paixão e estar ao lado de quem ama. Mudança de armas e bagagens para Santa Maria da Feira e as dificuldades iniciais de quem vem para novo país e cultura, bem como a barreira da lingua de Camões e seus - meus e vossos - apaniguados.

Afinal ainda existe esperança neste mundo complicado. Que o amor vença e os sentimentos fluam e os medos recuem...

Véspera

Dois feriados em rajada de 2 semanas. Mais 2 dias para relaxar do dia a dia tendencialmente mais desgastante e trepidante na velocidade que nos alucina a todos na exigência do combate diário para ganharmos a jorna diária que paga a grande foda do final do mês de despesas várias; afinal fruto de uma sociedade tendencialmente hedonista e consumista. Na América Latina 35 milhões de crianças não têm cuidados mínimos de saúde. Mas who cares?! Continuamos presos nos nossos ridiculos dogmas de facturas de internet, a roupa que pretendemos adornar para a passagem de ano ou em estilizarmos as nossas redes sociais virtuais com roupagens bonitas que revelem ao mundo inteiro os magníficos seres humanos que somos...seremos?!

Assim é que é (falar)

Faca d'Alma

O final do ano apressa-se galopante com o cheiro comercial do natal do barrigudo irritante de barbas brancas. Altura (digo-o/escrevo-o pela enésima vez...) que me fornica a memória porque directamente penso em todos aqueles que já não estão comigo com maior plenitude de emoções fortes. Altura em que me lembro do pão de ló da avó Polidória (avó de alma que me criou até aos 5 anos); do cheiro do bálsamo de marinheiro de seu marido (obviamento o avô Tony) e da rispidez doce da barba branca por fazer quando me beijava. Altura de pensar na Irene, no "Tajano", no "vô" Correia. Altura de pensar porque o Luis se enforcou numa noite sombria de medos; no acidente que ceifou o "Cachola" na véspera de um casamento de sonho.

Altura de repetir a palavra "Altura" numa trepidação de memória; altura de desejar que os cheiros do passado se materializassem no presente galopante. Altura de pensar que retornarei ao meu Algarve para o recato quente do calor do colo da minha mãe. Altura para pensar alto e dizer na escrita que sinto saudades da mulher que amo, altura para pensar que tudo na vida muda e se reconverte, e tudo se altera no imprevisto das acções mútuas, dos momentos e dos rumos. Altura de dizer que não me submeto aos fatalismos nem cheiro o odôr da derrota que por vezes me ameaça (a todos nós).

Altura para rir para fora, chorar para dentro e dizer ao mundo feroz que estou pronto - mais uma vez - para lutar de olhos abertos com a sinceridade verdadeira de quem falha e de quem erra, de quem tenta... mas "o" assume não de olhos fechados como quando veio ao mundo, mas com os diamantes da visão abertos no acto simples de olhar "olho no olho" para todos aqueles que me estão na Faca d'Alma que me fazem continuar e acreditar que o mundo e as pessoas valem a pena.

Speed

Os dias continuam a escorrer rápidos na velocidade que a vida do desgaste e stress acelerador nos obriga, contra - muitas vezes - o que a racionalidade e a emoção nos ditam. Ao fim ao cabo somos todos um pouco jogadores de um game que não controlamos e em que no tabuleiro os dados variam consoante os estados de espírito e as opções que amiúde temos que tomar. Obstáculos, nuvens negras e sombras constituem o lado dark da "coisa"; no reverso a nossa capacidade de vermos a luz e termos a esperança forte de que "tudo" se vai novamente compôr.

Plain and Simple...

Dias & Dias

Há dias em que existem "coisas" que custam mais a engolir do que o usualmente e politicamente correcto...hoje é daqueles dias que um jantar rápido, seguido de uma ida segura para a cama é o melhor remédio para esquecer...um dia para esquecer...

Já Está...

Após suadelas frias, calafrios quentes; caimbras várias e caganeiras nervosas de vários timbres ritmados, eis que chegámos ao Mundial...

Sexy Tatto...

Me Engana...(que eu gosto)

A audição de Armando Vara, no âmbito do processo «Face Oculta», a decorrer no Departamento de Investigação e Acção Penal de Aveiro, fez um breve interregno, no qual o arguido aproveitou para garantir a sua inocência.

«Não cometi nenhum crime, não tenho nada a pesar-me na consciência», disse Vara, em declarações veiculadas pela edição electrónica do ‘Jornal de Negócios’.

O arguido criticou ainda as fugas de informação que está em segredo de justiça: «Não quero contribuir para esse espectáculo degradante a que estamos a assistir.»

A audiência de Vara no DIAP de Aveiro será retomada a partir das 21.30 horas.

Cit in A Bola (suplemento mundos)

"Bamos La Cambada..."

Olhares atentos nos televisores; cafés trepidantes de ânsia esganada na cerveja loira e no café fumegante. Hoje somos todos Portugal na ânsia de chegarmos à África do Sul...Faltam 45 minutos...

Rebeldes Anos

I

Por vezes o horizonte mental trai-nos um pouco e fazemos aquele mind game aristotélico, de nos lembrar-mos do que já foi - do que já fomos - nos anos verdes da rebeldia juvenil. Recordo-me de não ter barriga e possuir cabeleira farta com patilhas longas e exemplarmente aparadas. Os Domingos de verão a caminhar na areia ainda na ressaca da noite antecedente, e entre risos estridentes (re)contarmos uns aos outros as peripécias da "gaja" que mentalmente despimos ou da nova conquista fugaz que firmemente conseguimos.

II

Lembro-me da "Bijou" onde a noite se iniciava no meio dos jogos de arcade clássicos, antes de rumarmos à Rua do Crime para atacarmos cerveja a rodos no Morbidus e no Chaplin. Se ainda sobrassem uns trocos, romaria para a Olimpus ou para o Imporium na esperança de mais uma jornada de folia bem passada. Afinal não mudou muito desde o "meu tempo". As gerações de hoje preservam a eterna rebeldia, talvez apenas mais adornada num conceito estético mais aguçado que há uma década e meia não se verificava - notava - assim tanto.

(not) Long Time Ago...

Vaca e Pé Quente

Muito se falou do "Pé Frio" de Carlos Queiroz á frente da selecção das Quinas. Depois do jogo decisivo contra a Bósnia e de 3 bolas nos ferros da inviolada baliza tuga; poderemos aferir que das "duas uma": Ou Queiroz foi ao bruxo espanhol que quer fornicar o nosso Ronaldo, ou então a sorte e o azar são mesmo factores ocasionais e voláteis que constituem o vento das runas da vida...

Wet...& Rainy...

Coisa Nenhuma

Dia morno de chuva fria; altura de repensar a semana, preparar a assessoria do Aliados Winter Club e operacionalizar a aula do curso de gestão desportiva do FCP. Jour também de compras banais, almoço frugal e namoro solitário com o sofá confortável (?!) de casa. Novos textos enviados ao MM, antevendo o Forever Young de 7 Dezembro; esperando o veredicto final da critica amigável. Altura ainda para discutir algumas "coisas" da parte multimédia do site do Winter Club com o Tozé.

Verifico as plataformas hi5 e facebook quer as pessoais (utilizadas essencialmente como "armas" de divulgação/trabalho); bem como as profissionais. Entre mensagens estupidamente escritas de assédio massificado (já não tenho pachorra...) e banalidades de publicidade mal definida; capto que cada vez mais somos animais solitários que vemos uma tela como o escape para as jaulas que nos impingem no dia a dia.

Sexy & Plain...

A Idade da Loba

Hoje dia corrido; mas pela manhã tempo obrigatório para um telefonema sentido para uma aniversariante muito especial: Uma mulher de personalidade forte e coração dócil. Como já te disse hoje cara amiga parabéns pela pessoa que és. Na versão "brasileira" da "coisa" entraste hoje na Idade da Loba.Enlace perfeito para representar um pouco (muito) do que és como pessoa: Uma loba dócil e protectora para os que te estão no coração ou a versão "furiosa" para quem tenta fazer mal aos teus. Como todos os escorpiões tens aquele 6 sentido para tudo e a sensibilidade à flor da pele. Mesmo escondida na couraça do jour a jour, sentes tudo com a emoção de quem simplesmente sente e se preocupa. Nunca mudes...beijinhos deste teu eterno amigo e um "carpe diem" de um dia bem passado junto a todos aquelas pessoas especiais que te estão bem enraizadas no teu coração nobre de loba pura.

Aguy in The House...

Private One...

Está quase escorpiana...os "entas" a começar...

Vaya con Dios: Robert Enke

Foi guarda redes do "meu" Benfica durante três anos. Aventurou-se no futebol espanhól antes de regressar à sua bundesliga; altos e baixos desportivos pulvilhados por um drama pessoal: A morte prematura de seu filho. Em ruptura densa, iniciou-se o descalabro emocional que conduziu a um suicídio trágico aos 32 anos. Não comento, não critico nem louvo. Não falo em cobardia ou coragem. Chamava-se Robert Enke e morreu como morre muita gente: Em dôr própria e em silêncio estridente de quem sofre.

O meu respeito e homenagem nestas linhas.

Ilibado

Depois de mais um dia a 180 à hora; eis que chegam algumas boas noticias via correio. Passo a vos contar de forma breve: Nos tiempos em que assessorava vários espaços nocturnos na componente de relações públicas; fui injustamente acusado pela S.P.A de crime de usurpação de direitos de autor. Na ânsia desmedida da casa ás bruxas que, quanto a mim, esta estrutura e outras similares presta; fui acusado injustamente e constituido arguido. Passado três anos a batalha foi vencida e fui ilibado de todas as acusações e consequente lógica processual arquivada. Para mim, na transparência do que sou, quis apenas partilhar com todos vocês ("somos" cada vez mais...) que seguem este espaço essa minha vitória e consequente sentimento de alivio que transmite.

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35

E pronto...está assumido tenho 35 anos de existência...

Almost

Clã patriarcal em viagem chuvosa rumo ao Porto. Ansiedade de mais um dia desgastante de trabalho. Cansado mas com a sensação de sempre de tentar fazer o melhor em tudo. Falhando muito; errando, tentando corrigir. (re)aprendendo e tentando viver na selva da vida; que possui o encanto especial de ter flores e nenúfares não metafóricos. Altura de pensamento alto, altura de tudo e de nada. Quase 35 anos...bem...talvez a crise existencial que nos assola do que somos, do que fizemos e do conceito do "certo e errado" que gravita na nossa cabeça.

Por vezes tentamos fazer o correcto, e não sabemos que caminho percorrer; encruzilhadas que surgem...acendo mais um cigarro e preparo o cliping de imprensa para o final de semana. A mente voa do trabalho para aqueles que amo...ode um pouco pirosa e lamechas mas verdadeira...

Fresca...

Poesia in Plain English

Why you can’t do

Ordinary things in

Real world?

Learn to listen

Deep in your heart!

And forget everything

Recorded in the mind

Translating the soul.

Find you in the place

Replete of friends,

Imagination in your pen

End the situation of

Nothing to do and start

Doing the letters

Still eternity……

Catherina Sanders

Mãos Limpas

Sempre me causou confusão no real curral da moina, os laivos de corrupção nunca provada "fisicamente" aqui na lusitânia praia tuga; plantada no final da Europa moderna. A recente operação da PJ que derramou arguidos como Armando Vara, leva-nos novamente ao busilis da questão: Justiça prática e eficaz para quando?!

Fora d'Época

Fair-Play (ou não...)

Benfiquista confesso; eis que fui brindado com e-mails e telefonemas de amigos "Lagartos" e "Dragões"; gozando com a 1ª derrota das águias para o campeonato. Aceitei com fair-play relevando os remoques de ocasião. No entanto que o enquadramento e "mal cozinhado" da estranha derrota em Braga custou a digerir, lá isso custou...

SMS (dixit)

A vida ritmada de profissional de comunicação é dividida em 2 áreas distintas: "Aquilo" que as pessoas pensam que um assessor faz e a realidade factual do trabalho de "sapa" que é preciso efectuar desde os mais pequenos "pormaiores". Ontem à noite, lapso temporal escolhido para envio de milhares de sms para divulgação da panóplia de eventos do Aliados Winter Club. No meio de cruzamento de sms, surge um telefonema de um marido ofendido por estar a incomodar a sua esposa (!!!). Cara pasma e rosto estampado de esgar supreendido; eis que no outro lado, entre gargalhada forte, 2 vozes desvendadas: Margarido e Diana. Altura de relembrar tempos já idos e de saber as novidades em mais de 45 minutos de conversa.

Uma boa supresa na solidão da noite.

Friend´s Photo´s

Dualidade

Um pai começou, esta segunda-feira, uma longa luta na Justiça britânica para tentar manter o seu filho de um ano vivo, conta a BBC. O hospital, com a mãe do seu lado, quer desligar as máquinas que mantêm o bebé ligado à vida.

O menino, conhecido apenas como «bebé RB», nasceu com uma rara condição muscular, o Síndrome Miasténico Congénito, que impossibilita a respiração sem a ajuda das máquinas.

Segundo os advogados do pai, o cérebro do bebé não é afectado pela doença, ou seja, ele pode conseguir ver, ouvir, interagir e brincar. Apesar de constatar que a criança não sai do hospital desde que nasceu nem poderá sair jamais, o progenitor sustenta que ele gosta de ouvir histórias infantis e de ouvir música.

Os médicos não estão de acordo, defendendo que a qualidade de vida do «bebé RB» é quase nula.

«O pai acredita firmemente que o bebé RB tem uma qualidade de vida que obriga a que o hospital continue o tratamento para mantê-lo vivo», disse Christopher Cuddihee, advogado que representa o pai.

Cit in Iol.pt

Mensagem Civica...

Luta(s) em Prosa Popular

Lembro-me da "descansada" da minha avó Irene falar da sua Mãe Sacramenta e na vez que foi presa por ter "dado nas trombas" a uma qualquer fútil aristocrata no tempo em que a fome era negra e a ditadura apertava. Vim de uma familia de lutadores, de "zés ninguéns" sem eira nem beira que conquistaram a tiros de raiva gentil um lugar na vida e na história do Algarve e Alentejo. Sempre cresci a ouvir as histórias doutros tempos, da fome, da luta; do combate contra a ditadura trocidante. Deliciei-me no festim dos heróis de minha familia, afinal histórias iguais a milhares de outras, de gerações perdidas e encontradas entre naufrágios que a vida nos faz e (re) faz.

Sim...era "isso" queria falar de naufrágios...das ondas do mar e a espuma a se desfazer numa noite sombria com violência amansando as areias de qualquer praia selvagem. Queria falar das lições que a vida nos faz viver e na capacidade que temos que possuir para manter o ar nos pulmões e resuscitar após cada braçada mal (na)dada e cada "pirulito" de água salgada que nos impingem pelas goelas adentro.

Afinal o que eu queria mesmo dizer sem floreados nem paneleirices excessivamente adornadas, é que não me importo de morrer, naufragar e voltar à vida por todos aqueles que me estão no fundo de um coração quente que nem a lava doida de um vulcão em erupção permanente.

Todos somos náufragos em procura constante de "algo". Temos é a liberdade de, na liberdade de nossos medos, escolher com quem naufragar e a causa adjacente por emergir.

Eu escolho sempre o amor que me faz saltar barreiras; amor vertido em chama acesa ,por exemplo, nos olhos verdes mais cativantes que jamais encontrei.

O Amor é "isso"...saber esperar sem desesperar, mesmo que...desesperando (um pouco..) nos possamos perder momentaneamente; com a segurança de saber que o tambor que rufa por dentro é mais forte que todas as barreiras que a vida puta nos traz.

Dedico este texto a uma doce náufraga (como todos nós) que admiro pela grande mulher que é, pela alma que carrega dentro de si; mesmo que por vezes escondida pelas agruras da vida.

Um dia parceira vamos chegar à praia juntos...

AMO-TE...

Cidadania

Mando-vos um link de um caso que me chegou via mensagem aqui no blogue. Não sendo este meu – vosso – espaço um space de cidadania “pura”; reflecte a minha maneira de ser e pensar o mundo. Portanto aqui fica o link, desejando ao Raul e sua familia as maiores felicidades na resolução do caso. Espero por novidades para publicação…

Hoje

Correria(s)

Dia mexido na labuta da puta-vida. Nada de dramático, pois deparo-me com o cenário tétrico do jour a jour do desemprego galopante. Feliz por estar "no jogo" e com capacidade para lutar com força por um futuro melhor. Ás vezes desesperamos e apetece-nos mandar tudo para o "orvalho" (aquilo que rima com c...aralho) e termos o descanso de um céu sem nuvens, de mar azul no branco da cor sem cor da paz calma. Todos nós temos esses momentos de loucura temporal em que tudo nos parece negro e sombrio e em que o menor dos problemas desequilibra todo o nosso já fornicado mind game. A solução é arranjar forças em nós mesmos e pensarmos forte naqueles que amamos e queremos. O desejo e a fé ardente no que parece um pouco longe, faz milagres...