Foi guarda redes do "meu" Benfica durante três anos. Aventurou-se no futebol espanhól antes de regressar à sua bundesliga; altos e baixos desportivos pulvilhados por um drama pessoal: A morte prematura de seu filho. Em ruptura densa, iniciou-se o descalabro emocional que conduziu a um suicídio trágico aos 32 anos. Não comento, não critico nem louvo. Não falo em cobardia ou coragem. Chamava-se Robert Enke e morreu como morre muita gente: Em dôr própria e em silêncio estridente de quem sofre.
O meu respeito e homenagem nestas linhas.
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