Os dias de chuva, como o de hoje, trazem-me sempre à tona a intensidade da relva molhada e da terra remexida - seu consequente cheiro - que me provoca nos sentidos físicos o imaginético dos tempos em que era criança e adorava correr com o meu bando de petizes iguais à chuva. Na volta a casa após a (re)volta de mais uma aventura, apenas o olhar condescendente da minha mãe ao olhar para mais um par de calças molhados e as sapatilhas cheias de lama viva e molhada. Neste inicio de noite, saio de casa para comprar um maço de cigarros secos. Obviamente sem guarda chuva nem protecção. Encaro a vida como a chuva: O que vale a pena não carece de protecção...que siga a chuva no alto da minha careca e a mesma lógica de gotas de chuva farta e lama profunda envolta em minhas roupas.
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