sexta-feira, dezembro 04, 2009

Rojões

Estranho titulo de começar um post, podem dizer mas tudo tem um propósito funcional e tudo tem um lado emocional de meias palavras cortadas por (re)dizer. Adoro rojões pela solidez da carne, ao mesmo tempo dura e crua, mas lentamente cozinhada e destilando para aromas moles e com cheiro sensual. Um estilo particular de encarar a cousine e sua variedade múltipla de riqueza universal. A cozinha tuga tem para mim o expoente máximo de abundância com derivação de qualidade.

O sabor de uma boa mesa vestida de quem nos está no coração; regada pelo vinho abundante - alentejano se faz favor! - e com aromas vários de tudo o que faz mal no corpo mas faz bem à alma aquecida por tudo o que já mencionei. "Pegando" novamente nos rojões...é possível viver sem os rojões da Dona Esperança? Sim...mas não é a mesma coisa...

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