As férias são para mim a altura devida para fazer as pazes com os deuses da literatura universal. Devoro nos areais algarvios autores vários, seguindo a moleza lenta que as férias ditam e ordenam.
A média de um livro de 150 páginas por dia, parece-me o ritmo escorreito e fluido que me realiza e suaviza os neurónios - queimados - após mais um ano de lutas. Intervalo as metáforas literárias com um mergulho no mar Algarvio e braçadas vigorosas. Relaxo, flutuando no mar limpído e nú.
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